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É possível treinar o cérebro para melhorar a audição em situações barulhentas; saiba como

Exercício de identificação de frequências sonoras pode aumentar capacidade auditiva tanto em pessoas mais jovens quanto em idosos

10 nov 2022 - 17h02
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Cientistas criaram exercício capaz de aumentar capacidade de diferenciar sons
Cientistas criaram exercício capaz de aumentar capacidade de diferenciar sons
Foto: Dylann Hendricks / Unsplash

Se você é sempre aquele amigo que, durante as festas, fica sorrindo e acenando, com cara de paisagem, porque nunca escuta direito o que seus colegas falam, a ciência tem uma notícia boa para você: pesquisadores descobriram um novo treinamento que ajuda nosso cérebro processar sons ambientes barulhentos.

Especialistas da Universidade de Maryland desenvolveram um exercício que pode ajudar o cérebro humano a melhorar seu recebimento de estímulos sonoros ao longo do tempo, chamado de processamento temporal auditivo.

“Vimos algumas evidências de que esses déficits de processamento temporal podem ser melhorados em modelos animais, mas esta é a primeira vez que mostramos isso em humanos”, diz a neurocientista auditiva Samira Anderson.

O estudo envolveu 40 voluntários que, durante nove sessões de aproximadamente uma hora, foram solicitados a distinguir conjuntos de sons tocados em uma sequência rápida. Esses indivíduos tiveram que identificar mudanças na frequência, apontando tons mais baixos e mais altos nos sons escutados.

Medindo frequências sonoras

Em comparação com grupo controle (particpantes que passaram por exercícios mais simples de identificação de sons), os indivíduos que fizeram exercícios complexos de distinção de frequência mostraram uma melhora em sua capacidade de detectar mudanças de tom e de velocidade dos sons.

A melhora foi constatada tanto em participantes mais jovens quanto mais velhos, com alguns mais velhos, inclusive, apresentando pontuações maiores depois do treinamento do que alguns jovens antes do treino.

Segundo os pesquisadores, os achados do estudo demonstram o potencial do treinamento auditivo para restaurar, mesmo que parcialmente, o processamento temporal em ouvintes mais velhos.

"Os resultados oferecem uma grande esperança no desenvolvimento de programas de treinamento auditivo clinicamente viáveis que podem melhorar a capacidade dos ouvintes mais velhos de se comunicar em situações difíceis", diz a pesquisadora principal do projeto e fonoaudióloga Sandra Gordon-Salant, também da Universidade de Maryland.

Fonte: Redação Byte
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