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Ele só tinha uma camiseta na cabeça e um sonho: conheça o fenômeno do TikTok, Diego Cruz

Artista bombou durante a pandemia e hoje soma mais de 10 milhões de seguidores em suas redes sociais

6 fev 2023 - 05h00
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Diego Cruz é fenômeno na internet e explodiu com vídeos no TikTok
Diego Cruz é fenômeno na internet e explodiu com vídeos no TikTok
Foto: Reprodução

Durante a pandemia da covid-19, o TikTok virou o novo celeiro de artistas, abrindo caminho para atores, cantores, dançarinos, músicos e uma série de pessoas que saíram do anonimato e vieram grandes influenciadores digitais. Esse foi o caso do ator Diego Cruz, que usou toda a sua criatividade para encantar o público e hoje soma mais de 10 milhões de seguidores em suas redes sociais. 

Com humor, Diego foi responsável por dar vida a personagens como Tracy e Josh, que imitam qualquer adolescente em filme romântico. Mais do que isso, ele trouxe para as redes sociais aquelas professoras que todos nós já tivemos: a que tenta ser amiga da turma, a que chega no limite e se descontrola ou aquela que todo mundo ama e passa nas salas para dar um “oi”. 

Ele não precisa de muito: seus vídeos autênticos e com sua marca registrada — uma camiseta na cabeça — ganharam o coração dos brasileiros. O trabalho rendeu resultados: Diego saiu das redes sociais e também deu vida a São Judas Tadeu, na novela "Quanto Mais Vida, Melhor", da Globo.

Em entrevista ao Byte, Diego contou como foi largar a publicidade para investir em seu sonho, a carreira como artista, e outras curiosidades.

@diegodiego_

É assim ou não é??? 😂

♬ som original - Diego Cruz

1. Quando e por que resolveu “deixar de lado” a publicidade e resolveu investir na carreira de ator, cantor e compositor? 

A publicidade nunca foi um sonho para mim. Foi mais uma questão de plano B. Eu queria viver de arte, mas a gente sabe o quanto é difícil. Então, eu resolvi escolher algo na área acadêmica que pudesse me dar essa “segurança” e que tivesse mais a ver comigo. Então, como a publicidade lida com criatividade, com comunicação, que são coisas que sempre fizeram parte de mim,  eu achei o curso ideal. 

Ao longo da faculdade, surgiram algumas oportunidades no âmbito da música, peças de teatro e trabalhos no audiovisual relacionados à atuação, e claro que eu priorizava isso. Ainda não conseguia viver da arte, desses trabalhos e eu só realmente consegui virar essa chave em 2020. 

Eu estava trabalhando, me formando em publicidade e acabei caindo de paraquedas para trabalhar em vendas. Estava precisando de grana e na época vi uma vaga que achei interessante. E aí, conforme eu estava progredindo no trabalho, ficando com um tempo cada vez mais escasso para me dedicar a arte,  isso já estava me deixando um pouco mais angustiado. E veio a pandemia. 

Eu não queria ficar à toa casa e decidi me reconectar com a arte de alguma maneira. O TikTok estava começando a pipocar aqui no Brasil. Fui estudar a plataforma, vi que tinha um mar de possibilidades e eu comecei a postar lá. 

Quando as coisas aconteceram, comecei a ter oportunidade de trabalho com a criação de conteúdo, e poder viver disso, literalmente, eu decidi pedir demissão da empresa que eu  estava e me dedicar a isso. 

2. Hoje você soma mais de 10 milhões de seguidores nas redes sociais, e até participou de novela. Como tem sido lidar com essa mudança na vida: de anônimo à celebridade? Quais são os desafios?

Hoje, com mais de dois anos nesse percurso, a gente está mais acostumado, né? Mas eu ainda me surpreendo às vezes, sabe?  Na rua, com a quantidade de gente que me reconhece e tem carinho por mim, eu fico preenchido de gratidão por tudo ter acontecido, e saber que a minha arte está atravessando as pessoas positivamente de alguma forma. 

Eu acho que o desafio é a responsabilidade que envolve, né? São pessoas que te admiram, que acreditam no que você faz, que têm você como espelho e você tem que corresponder às expectativas. Então eu encaro com muita noção e muita responsabilidade.

3. Tracy, Tia Cris, Josh, e tantos personagens que você cria: além de um consumidor de filmes clichês, de onde vem a inspiração para um novo vídeo? A sua vivência e a de pessoas ao seu redor colaboram para externalizar essas personas?

As inspirações são muitas porque o meu conteúdo, hoje, não é só relacionado a filme clichê. Sobre os filmes, sim, tem uma questão de primeiro lembrar de tudo que eu já assisti. Às vezes vem naturalmente, mas às vezes eu faço um trabalho de assistir novos filmes, de reassistir com novo olhar de tudo mesmo, sabe? Anotando as ideias, anotando padrões. Mas eu faço vídeos de vida, de clichês do cotidiano.

Então, isso é muito da observação de estar, às vezes, numa conversa entre amigos e verificar um padrão ali, que se repete em outras ocasiões. Colocar uma lente de aumento em clichês que a nossa vida tem de sobre e fazer as pessoas se identificarem com isso. Acho que tem a parte de estudo, tem a parte da observação, tem a parte da lembrança, tem a parte de sugestões, de amigos, pessoas, seguidores, e vou montando um caminho a partir disso.

@diegodiego_

É ou não é?? 😂

♬ som original - Diego Cruz

4. Poderia nos dizer uma coisa que pertence ao Diego Cruz, mas que também parece nos seus personagens (pode ser uma emoção, aprendizado, característica etc)?

A fisionomia dos meus personagens tem muito a ver com a minha fisionomia, talvez por eu ser a mesma pessoa (risos). Eu estou brincando! (risos). Mas olha, tem personagens, por exemplo, o Gabriel que é um aluno superbagunçeiro, que fala de uma arrastada, que é um cara “malandrão”, não tem nada a ver comigo.

Então, tem personagens que fogem completamente do que eu sou na vida. Mas tem alguns vídeos em que eu faço, por exemplo, algum clichê de amizade que está ali o personagem, mas que tem muito de mim, em situações que eu já vivi. Varia, né? Não são todos os personagens, mas em alguns, eu empresto bastante o que eu sou no dia a dia.

@diegodiego_

Qual o nome desse aluno?? 😂

♬ som original - Diego Cruz

5. Você já enfrentou alguma situação desgastante por ser um influencer digital? Ou a fama só trouxe coisas boas? Como foi?

Eu acho que é um clássico, né? Todo mundo que está exposto nas redes sociais, que tem uma vida pública, está sujeito a receber algumas mensagens desagradáveis, sem noção. Graças a Deus eu não recebo com recorrência, mas vira e mexe a gente acaba lendo uma coisa ou outra. Acho que é mais um trabalho mesmo que a gente tem que fazer de saber absorver o que é válido, o que é uma crítica construtiva do que é alguém que só está ali para falar bobagem. Então, acho que é um lado delicado para a gente estar sempre atento a essa questão de lidar com comentários adversos. 

Mas também é saber, um outro ponto que: hoje em dia as redes sociais têm um ritmo muito frenético, que meio que te “obriga” a postar com uma frequência muito alta, de algoritmo e tudo mais. E às vezes, se a gente não está com a saúde mental em dia, a gente “se atropela”. Então, é algo para ficar atento. Eu passei por um período de adaptação lá no início da minha trajetória como criador, de entender que enfim, existe vida para além das redes sociais e que, por mais que a gente trabalhe com isso, crie conteúdo, a gente precisa equacionar para ser saudável e prazeroso. São coisas para a gente ter sempre no radar. 

Fonte: Redação Byte
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