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Eleições EUA: mais de R$ 100 milhões foram gastos em anúncios em redes sociais, diz pesquisa

Relatório utilizou a tecnologia de banco de dados grafos da Neo4j para mapear grupos responsáveis pela veiculação de anúncios

18 jul 2024 - 05h00
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Joe Biden (esq.) e Donald Trump são adversários na corrida à Casa Branca
Joe Biden (esq.) e Donald Trump são adversários na corrida à Casa Branca
Foto: Reprodução/Redes Sociais / Perfil Brasil

Um novo relatório da Universidade de Syracus, nos Estados Unidos, aponta que cerca de 2.200 páginas veicularam anúncios no Facebook e no Instagram entre 1º de setembro de 2023 e 30 de abril de 2024 relacionados às eleições norte-americanas.

Os anúncios, que mencionavam os candidatos à presidência dos EUA, Joe Biden e Donald Trump, e outros demais candidatos às primárias presidenciais, ultrapassaram coletivamente 1 bilhão de impressões e custaram USD 18,7 milhões (cerca de R$ 103 milhões). 

relatório da Universidade de Syracuse utilizou a tecnologia de banco de dados grafos da Neo4j para mapear grupos responsáveis pela veiculação de anúncios, incluindo páginas coordenadas secretamente que não estão ligadas à campanha oficial.

Com a pesquisa, um novo banco de dados permite que o público examine os grupos que veiculam anúncios nas mídias sociais que mencionam os candidatos à presidência dos Estados Unidos, incluindo páginas coordenadas secretamente e que compartilham vídeos ou mensagens idênticas. 

Essa é a divulgação do segundo relatório da pesquisa, que busca identificar tendências de desinformação na eleição presidencial dos EUA. O projeto é apoiado pelo uso licenciado da plataforma de banco de dados grafos da Neo4jⓇ, líder em análise e banco de dados de grafos.  

"Embora a maioria das páginas analisadas pareça estar vinculada a grupos legítimos, uma parte das páginas parece ser de "influenciadores não autênticos" que estão secretamente coordenando e executando vídeos ou mensagens idênticas. Vários desses grupos incluem informações falsas ou enganosas em seus anúncios", aponta o relatório.

Deepfake

A pesquisa também capturou evidências de um deepfake com áudio manipulado de figuras, incluindo Trump e o ex-apresentador da Fox News, Tucker Carlson. E as descobertas detalharam diferentes questões políticas nas quais as páginas conservadoras e de tendência progressista estão concentrando seus gastos com anúncios. 

Para as páginas conservadoras, a imigração foi o principal assunto discutido, enquanto a economia foi o principal assunto para as páginas progressistas. Considerando todas as páginas analisadas, independentemente da inclinação política, os anúncios relacionados à economia receberam a maior parte do dinheiro direcionado para publicidade. 

Origem dos dados

A rede de atores autênticos e não autênticos identificados na pesquisa representa apenas uma fração de todas as páginas coordenadas relacionadas às eleições. A Meta, proprietária do Facebook e do Instagram, é o único grupo de mídia social que concede a organizações aprovadas acesso a dados de anúncios.

Esses dados não precisam ser divulgados e não podem ser rastreados de forma semelhante no TikTok, Google, YouTube ou Snapchat, de acordo com o relatório.

Jim Webber, cientista-chefe da Neo4j, explica que as operações secretas de redes coordenadas em espaços cívicos digitais são uma perigosa realidade moderna - enquanto a tecnologia de grafos da empresa está permitindo que os pesquisadores do IDJC "descubram os padrões e as ações ocultas desses atores secretos" e identifiquem a desinformação e o conteúdo enganoso. 

Fonte: Redação Byte
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