Quando eles nasceram, já existia internet, e usar um aparelho com tela touch, ícones e gestos de zoom para eles é tão natural quanto seria virar a página de um livro. As crianças, que celebram seu dia no sábado, 12 de outubro, estão sempre conectadas, e são as chamadas 'nativas digitais', pois não precisaram se adaptar às "novas" tecnologias - que, para os pequenos, não são novas, já que sempre estiveram aí. E, é claro, para o Dia das Crianças, os dispositivos móveis estão no topo da lista de desejos dos pequenos.
Os tablets estão entre os sonhos de consumo dos mais novos. Com função central focada em consumo de conteúdo, permitem acessar jogos e aplicativos de streaming de música, programas de TV e filmes. Além disso, funcionam como segunda tela para manter contato com amigos em apps de mensagens instantâneas enquanto se faz qualquer outra atividade. Os jovens ainda encontram funcionalidade escolar no aparelho, que permite anotações, fotos, busca de referências na web e o uso de jogos pedagógicos.
No Brasil, as opções têm diferentes faixas de preço, que vão R$ 699 a R$ 1.299, para as versões básicas dos modelos 'mini', com telas de 7 ou 8 polegadas. O Positivo Ypy, com tela de 1024 x 600 e 398g é o preço mais baixo, com 16 GB de armazenamento e câmera de 4 megapixels, com Wi-Fi e 3G e Android 4.0.
O Galaxy Note 8, da Samsung, e o iPad Mini da Apple partem de R$ 1.299. O sul-coreano tem 8 polegadas, tela HD, processador quad-core de 1,6 GHz e 2 GB de RAM. O americano tem 7,9 polegadas (1024 x 768), dual-core A6 e até 64 GB de memória interna.
<a data-cke-saved-href="http://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/infograficos/comparativo-tablets/" data-cke-152-href="http://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/infograficos/comparativo-tablets/">Comparativo de tablets mini</a>
Os celulares também estão entre os principais objetos de desejo das crianças. Os smartphones também permitem instalar aplicativos de jogos, um dos interesses centrais, mas ganham pontos pela mobilidade de caberem no bolso e estarem o tempo inteiro com seu dono. Os modelos com Wi-Fi e 3G, boa armazenagem interna - para músicas e muitos aplicativos pesados, que é o caso de games - e resolução de tela estão entre os destaques. A câmera, que permite registrar cada momento e atualizar redes sociais, não fica muito atrás.
O iPhone 5 está no topo da lista, uma vez que o 5S ainda não tem previsão de chegada no País - entre os próximos que recebem o aparelho dia 25 de outubro e 1° de novembro, não está o Brasil. O modelo mais atual por aqui começa a R$ 2.299, com 16 GB e tela retina de 4 polegadas, câmera de 8 megapixels, conectividade 3G e Wi-Fi, e iOS 6 atualizável. A versão anterior, o iPhone 4, parte de R$ 1.099, com tela de 3,5 polegadas HD e 8 GB de memória interna.
O concorrente Nexus 4 do Google, com tela de 4,7 polegadas HD e 16 GB, com 3G, parte de R$ 1.499. O processador é quad-core de 1,5 GHz, com 2 GB de RAM e Android 4.2.
O LG Optimus G - enquanto seu irmão G2 não chega ao País - também está entre os mais cotados da lista. Com preço sugerido de R$ 1.999, o aparelho com 4.7 polegadas HD e câmera de 13 megapixels, roda Android 4.1 e traz, sob a tampa, um processador de 1,5 GHz.
Em alta também estão os bonecos Furby, da Hasbro. Sim, aqueles dos anos 1980 - só que, é claro, uma versão contemporânea, com olhos que são pequenas telas de LCD e mudam a expressão de acordo com o que o boneco "sente" e um aplicativo para brincar com o "monstrinho". Alimentado por quatro pilhas AA e sem botão de desligar,tem frases pré-programadas que ele vai falando quanto mais for estimulado.
No app, há um dicionário para tradução do idioma original para o brasileiro, além das brincadeiras. Na internet, os preços ficam em torno de R$ 399.
Caixas de som para tocadores de MP3 são outra utilidade desejada, uma vez que permitem compartilhar o som do aparelho com os amigos. A portabilidade é um aspecto importante, assim como o formato. Muitos modelos seguem a tradição de alto-falantes pretos ou brancos e quadrados, mas há modelos em diferentes formatos, que transformam o acessório em um artigo decorativo, além de útil.
Os modelos dos pássaros do jogo Angry Birds, da Gear4, têm feito bastante sucesso. No formato dos diferentes heróis do jogo, os preços das caixas, com 2,5W, variam de cerca de R$ 100 a até R$ 500, dependendo se a escolha for pela caixa grande ou a mini.
Os fones de ouvido ganham o coração da garotada em especial por dois motivos: os jogos e as músicas. Além das versões in-ear - os comuns de celular, que ficam dentro do ouvido -, os head-sets fazem sucesso por incluírem, além dos alto-falantes, o microfone, que permite conversar com outros jogadores em games online. O preços partem de cerca de R$ 20 par aos modelos mais simples e podem chegar a R$ 300, por exemplo, em modelos com anulação de ruído ou reforço de baixos.
E falando em jogos, o GTA V, lançado dia 17 de setembro para PlayStation 3 e Xbox 360, completa a lista das crianças. A nova edição do Grand Theft Auto, game de ação e estratégia em que o jogador comete crimes ou pode colaborar com outros bandidos, tem preços entre R$ 150 e R$ 250 na internet.
O iCade, na internet entre R$ 550 e R$ 750, pode ser uma opção original e divertida. Ele recebe o iPad como tela, e tem formado de jogo de arcade, como nos antigos fliperamas. Os botões de controle dos jogos também lembram os espaços, e há até um joystick para controlar o game.
Quem tem filhos menores que ainda não podem escolher seus presentes, mas que não param de agitar as pequenas mãozinhas quando veem o celular ou tablet da mãe e do pai podem optar por acessórios que, ao mesmo tempo, satisfazem a vontade dos pequenos de mexer nas telas de toque, sem causar problemas como compras indesejadas ou acesso a site impróprios. isso sem falar em quedas acidentais.
Capa de proteção transforma iPad em brinquedo infantil:
A iGuy da Speck, por exemplo, é uma capa com formato de boneco, feita de espuma de EVA. Ao mesmo tempo em que transforma o iPad em um brinquedo, protege o dispositivo de quebras e mordidas. Um aplicativo garante o rosto e as expressões do case. A versão para iPad Mini custa US$ 29,95 no site da fabricante, sem frete, e a para o tablet grande sai por US$ 39,95.
Para o iPhone, a Step2 tem o Infantino HappiTaps, que usa o telefone como cabeça de um ursinho de pelúcia. É um aplicativo, mais uma vez, que faz o peludinho ter um rosto e mostrar suas emoções aos pequenos. Custa US$ 19,99 sem frente.
A Fisher-Price oferece um chocalho que funciona como protetor do iPhone e como brinquedo. Indicado para bebês a partir de seis meses, tem alças laterais finas, para as pequenas mãozinhas, e uma proteção para o botão de Home do iPhone, impedindo que o pequeno saia da tela escolhida pelos pais - que pode ser a principal ou qualquer app infantil de escolha.
Daniel Singer, 13 anos, criou o aplicativo Backdoor, uma ferramenta de bate-papo que permite enviar mensagens anônimas para os contatos do Facebook e do Google+. Antes mesmo do lançamento, Daniel negou uma proposta de compra de uma empresa chinesa e já se reuniu duas vezes com executivos do Google no Vale do Silício. Veja na galeria mais jovens "gênios" e suas criações
Foto: Divulgação
A canadense Ann Makosinski, 15 anos, criou um novo tipo de lanterna que usa o calor da mão do usuário - em vez de pilhas ou baterias - para funcionar. A estudante é finalista do Google Science Fair com sua ideia. Ela afirma que precisa apenas de 5 graus de diferença de temperatura para criar a energia necessária para acender a lâmpada LED
Foto: Reprodução
A americana Brooke Martin, 13 anos, criou uma aparelho que permite fazer videochats com animais de estimação e ainda entregar-lhes à distância, um cookie, para animá-los. O aparelho uso um computador Raspberry Pi como cérebro e conecta-se à Wi-Fi da casa
Foto: Reprodução
Esha Khare, 18 anos, criou um sistema que no futuro pode ser usado para carregar uma bateria de celular em 20 segundos. O dispositivo criado pela jovem armazena mais energia em um espaço menor do que as baterias tradicionais de telefone. Até agora, sua invenção foi usada apenas para carregar a energia de um LED, mas ela acredita que sua invenção no futuro possa ser usada em celulares, carros ou qualquer aparelho com bateria recarregável
Foto: Divulgação
Owen Nannarone, 10 anos, mora em Boston com os pais e uma irmã. Mas além de um jovem estudante, ele é também um jovem inventor: criou um pino de golfe inteligente, capaz de medir a velocidade e o ângulo de uma tacada
Foto: M. Scott Brauer/Wired / Reprodução
O adolescente inglês Nick D'Aloisio, 17 anos, mostra seu aplicativo Summly, criado quando tinha 15 anos e vendido ao Yahoo! por um valor estimado em US$ 30 milhões
Foto: Reuters
O aplicativo criado por Nick resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet, e foi criado quando ele estudava para um prova de história
Foto: Reuters
Mackenzie Wilson, 9 anos, arrecadou quase US$ 17 mil em dois dias para pagar um acampamento de programação no KickStarter - site de crowdfunding, onde qualquer pessoa pode financiar um projeto. Ela quis provar aos irmãos mais velhos que poderia criar um game - e pagar por ele
Foto: Reprodução
Com sete anos, a menina Zora Ball se tornou a pessoa mais jovem a criar um jogo para celular. Segundo o jornal Pittsburgh Courier, o app foi apresentado em um evento na universidade da Pensilvânia (Estados Unidos), no mês passado
Foto: Reprodução
A americana Deepika Kurup, 14 anos, criou um sistema de purificação de água movido a energia solar. A ideia da estudante do ensino médio de New Hampshire surgiu quando ela viu crianças indianas bebendo água suja de uma poça d'água. A cena fez com que ela buscasse "uma solução para a crise global de água", segundo ela. Seu sistema de baixo custo lhe rendeu um prêmio de US$ 25 mil em um desafio para jovens cientistas promovido pela 3M
Foto: Divulgação
Quatro adolescentes nigerianas, entre 14 e 15 anos, desenvolveram um sistema alternativo de geração de energia: um gerador que funciona durante seis horas com um litro de urina. O aparelho, que funciona com um botijão de gás, um filtro de água e o dispositivo gerador, foi feito em um trabalho escolar
Foto: White African / Divulgação
Sam Pritt, 17 anos, criou um programa de computador que permite identificar o local que uma fotografia foi tirada ao ar livre. Na tela do seu computador aparece uma foto e o gráfico que resultante da linha do horizonte usado para identificar a localização. O adolescente estudou a vida inteira em casa, e concorre com seu programa em um concurso nacional da Siemens. Veja na galeria mais gênios precoces da tecnologia e suas criações
Foto: AP
Adolescente de Serra Leoa cria bateria com lixo e vai parar no MIT
Foto: Reprodução
Paul Donahoo tem 13 anos e já tem sua empresa: a Bread and Butter Software LLC. Através dela, o jovem desenvolvedor já lançou seis aplicativos para venda na App Store, da Apple
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Uma das criações de Dunahoo chama-se Basket, o primeiro aplicativo de lista de compras integrado ao serviço iCloud
Foto: App Store / Reprodução
O chileno Sebastián Alegria, 15 anos, foi um dos painelistas deste ano na edição brasileira da Campus Party, maior evento de cultura digital do mundo
Foto: Mauro Horita / Terra
Sebastián criou um sistema de alerta de terremotos que manda avisos através de perfil no Twitter (@AlarmaSismos), desenvolvido a partir de um sensor que custou US$ 50
Foto: Twitter / Reprodução
Thomas Suarez criou seu primeiro aplicativo em 2010, aos 12 anos. Hoje ele tem uma empresa chamada CarrotCorp e já foi até palestrante em um TEDx
Foto: YouTube / Reprodução
Um dos mais famosos apps da empresa de Suarez é o Bustin Jieber, jogo no qual o usuário pode dar marretadas no cantor adolescente Justin Bieber
Foto: Reprodução
O simulador tem jeito de sucata por fora, mas foi desenvolvido com ajuda de tecnologias de ponta e contém um painel digital em seu interior
Foto: YouTube / Reprodução
Entre as criações de D'Aloisio está o aplicativo Summly, um serviço de buscas na internet para iPhone que atraiu investimento inicial de US$ 250 mil
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Caine Monroy, 9 anos, não desenvolveu nenhum aplicativo, mas inovou ao criar um fliperama totalmente artesanal, feito com reaproveitamento de caixas de papelão da loja de seu pai, em East Los Angeles
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Michael Sayman, 15 anos, já tem seu prórpio negócio de softwares para smartphones e tablets, e estima que já tenho vendido aplicativos para cerca de 1 milhão de usuários na App Store
Foto: BBC / Reprodução
A invenção, toda construída à mão por Caine, gerou um vídeo, que virou webhit e resultou em US$ 140 mil em doações. A quantia será usada para financiar os estudos do menino
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Mathew Ho e Asad Muhammad, ambos de 17 anos, mandaram um boneco Lego para a atmosfera terreste usando um balão de gás hélio, trajetória que foi registrada por uma câmera de vídeo acoplada a uma peça de Lego
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Inspirados por um programa de TV, cinco estudantes adolescentes criaram seu próprio simulador de vôos espaciais
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O brasileiro Pedro Franceschi ficou conhecido, desde muito jovem, por suas habilidades com programação. Em 2010, aos 13 anos, foi painelista do TEDxSudeste
Foto: YouTube / Reprodução
Franceschi desbloqueou diversos dispositivos, incluindo iPhones. No final de 2011, publicou um vídeo na internet mostrando como fez o assistente de voz Siri, da Apple, falar em português