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Nova aposta da Microsoft, Surface Pro recebe duras críticas iniciais

Tablet tem como foco a competição com a Apple no mercado corporativo

6 fev 2013 - 10h37
(atualizado às 13h17)
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O Surface Pro não teve uma boa recepção entre a crítica de tecnologia nos Estados Unidos. O novo tablet da Microsoft é a aposta para entrar nas empresas e ganhar mais espaço da Apple. Para a Microsoft, o Surface Pro é uma alternativa leve e móvel, que pode ser combinada facilmente à infraestrutura corporativa.

O novo Surface é equipado com chip Intel e conta com o sistema Windows 8 Pro em versão completa, com os quais a Microsoft espera atrair compradores entre as pessoas que produzem, e não só consomem, conteúdo.

Já na largada, no entanto, não agradou plenamente a um dos colunistas mais respeitados do meio nos EUA: Walt Mossberg,do Wall Street Journal

"O tablet operou todo o software que instalei nele, tanto novo quanto antigo, criado para máquinas de mesa, e o fez rapidamente e bem", escreveu Mossberg no blog de tecnologia All Things D.

<p>Microsoft Surface com Windows RT, o antecessor do Surface Pro</p>
Microsoft Surface com Windows RT, o antecessor do Surface Pro
Foto: Divulgação

"Mas o Pro tem alguns aspectos negativos sérios, especialmente como tablet. É pesado, caro e consome energia demais para superar o melhor tablet convencional, o iPad, e é difícil usá-lo no colo. Fica no meio do caminho --um laptop comprometido e um tablet comprometido", ponderou.

Mossberg disse que a bateria do Surface durou menos de quatro horas em seu teste padrão de bateria --metade do tempo oferecido pelo iPad. Ele também expressou preocupação com a memória utilizável na versão de 64 GB.

O "Surface with Windows 8 Pro", nome oficial do novo produto, estará disponível no sábado, anunciou a co-presidente da divisão Windows da Microsoft, Tami Reller, no começo da semana, e terá papel importante em promover maior interesse pelo Windows 8, que foi lançado em outubro, mas até agora não despertou o entusiasmo dos consumidores.

Disponível em versões de 64 e 128 gigabytes (GB), ambas dotadas apenas de conexões wi-fi, o Surface Pro tem preço inicial de 899 dólares, desconsiderado o teclado de 120 dólares ou mais, vendido como acessório. O preço é mais de 300 dólares superior ao de um iPad comparável, e fica próximo do laptop MacBook Air de 64 GB, vendido a 999 dólares.

A Microsoft anunciou que o aparelho seria o primeiro a levar os recursos plenos de seu sistema operacional ao formato tablet sem comprometer sua qualidade. Mas os críticos consideraram que o aparelho se perde no meio do caminho entre os tablets e os computadores, e que o usuário tem de aceitar compromissos demais.

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