Tablet mais barato do mundo tem 1,4 mi reservas a US$ 47
3 jan2012 - 14h37
(atualizado às 15h21)
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A empresa indiana que fabrica o tablet eletrônico mais barato do mundo (US$ 47) recebeu 1,4 milhão de pedidos de reserva após duas semanas de comercialização, informou nesta terça-feira o jornal Economic Times. O pai da iniciativa, Suneet Singh Tuli, se mostrou surpreso pelo êxito do tablet Aakash (céu, em sânscrito) e afirmou que serão abertas três fábricas a mais para poder suprir todos os pedidos que sua empresa, a Datawind, recebeu.
Fabricante DataWind pretende abrir outras três plantas para produzir as unidades reservadas
Foto: AFP
A companhia, que já esgotou as primeiras 300 mil unidades, tem atualmente apenas uma fábrica em Hyderabad (sul da Índia), mas prevê construir outra na mesma cidade e duas mais nas localidades de Noida (norte) e Cochín (sul). "Nunca esperamos uma resposta assim dos compradores. Planejamos fornecer entre 70 e 75 mil unidades ao dia quando as novas fábricas começarem a funcionar em abril", disse Tuli do Panamá, onde está assessorando o Governo sobre tecnologias de baixo custo.
"Há duas semanas recebemos uma ligação da equipe de emergências informáticas da Índia por um suposto ataque cibernético. Tivemos que esclarecer que simplesmente tínhamos disponibilizado o tablet para venda através de nosso site", afirmou Singh Tuli, tido como o "Steve Jobs indiano".
O Aakash, que funciona com sistema operacional Android 2.2, conta com tela sensível ao toque de 7 polegadas e pesa 350 g. O aparelho pode ser usado como livro eletrônico e dispõe de Vi-Fi, processador de 366 Mhz, duas portas USB e 256 Mb de memória RAM.
A Datawind planeja oferecer em meados deste mês uma nova versão do Aakash por 2.999 rúpias (US$ 56), com o dobro de velocidade, processador de 700 Mhz e acesso à internet por conexão 2G.
A tecnologia foi um setor que puxou a economia mundial em 2011, mas o ano não ficou livre de erros e decepções que mostraram que gigantes como Sony, Amazon Apple e Google não podem dormir em serviço. Confira a lista das dez maiores decepções tecnológicas do ano, segundo a agência EFE
Foto: Reprodução
Google+: A inovadora forma de organizar contatos em círculos que o Google propõe desde o fim de junho não conseguiu convencer os internautas a desembarcarem no serviço. O Google não se rende, e continua incorporando novas funções, como um editor de imagens e páginas mais atrativas para empresas, para adicionar novos usuários aos 50 milhões já registrados
Foto: Reprodução
O terrível ano da RIM: A Research in Motion (RIM), fabricante do BlackBerry, teve que lidar com um apagão que deixou milhões de usuários sem serviço em outubro, assistiu à perda de sua participação no mercado para o iPhone e dispositivos Android e ainda teve que atrasar para 2012 o lançamento de seu novo sistema operacional
Foto: Reprodução
Timeline do Facebook: O novo design do perfil do Facebook - que gera uma linha do tempo, uma "biografia" que mostra toda a vida do usuário - não foi considerado apenas um desafio para os internautas menos experientes em novas tecnologias, mas também foi considerado por muitos uma tentativa da rede para obter novos dados dos seus 800 milhões de usuários e atrair novas marcas
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Ataque a PlayStation Network - Em abril, a página de serviços online da Sony sofreu uma "interferência ilegal" nas mãos de hackers que expôs a vulnerabilidade dos dados que os usuários compartilham na rede
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Ameaça do Anonymous ao Facebook: No início de agosto, um grupo de hackers que se disse integrante do Anonymous divulgou um vídeo ameaçando "aniquilar" com o Facebook em 5 de novembro. A ameaça foi uma mera brincadeira
Foto: AFP
Kindle Fire: A Amazon se lançou no mercado de tablets dominado pela Apple com um aparelho de baixo custo que, apesar das vendas milionárias, tem atraído críticas por apresentar problemas de desempenho e na tela de toque. Para resolver as falhas, a Amazon teve que atualizar o software
Foto: Divulgação
TouchPad: Um mês depois do seu lançamento, em julho, a HP desistiu da sua grande aposta do ano, o tablet TouchPad, por causa das críticas e das vendas fracas. A companhia americana decidiu também se concentrar no mercado de softwares em vez do negócio de computadores
Foto: Divulgação
Sem notícias do iPhone 5: Os fãs da Apple que esperavam em outubro um iPhone totalmente novo tiveram que se contentar com o iPhone 4S, que trouxe o mesmo design do antecessor mas melhora em seu software e hardware e incluiu o assistente de voz Siri. Mesmo com a decepção, o dispositivo bateu recorde de vendas no seu primeiro fim de semana no mercado
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Guerra de patentes, luta de poder: Apple e Samsung, uma vez aliados e agora competidores diretos no mercado de dispositivos móveis, estabeleceram uma guerra incansável pelos tribunais do mundo, onde se acusaram mutuamente de violação de propriedade intelectual com o objetivo de impedir a venda dos produtos dos adversários
Foto: AFP
Nintendo 3DS: A tela do console portátil da Nintendo prometeu um efeito 3D sem necessidade de óculos, mas o Nintendo 3DS teve de lidar com queixas de usuários que reclamaram de tonturas e náuseas depois de jogar. As críticas vieram também pelo escasso número de títulos no catálogo do aparelho, como os clássicos Mário e Zelda