Elon Musk chama Moraes de "tirano" e Lula de "cão de colo" em publicação no X

Em um episódio que intensificou as tensões entre o setor de tecnologia e o sistema judiciário brasileiro, Elon Musk, dono do X (antigo Twitter), fez declarações polêmicas sobre o ministro Alexandre de Moraes e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A resposta acontece o Supremo Tribunal Federal (STF) solicitar, por meio do Twitter, a designação de um representante legal para a plataforma no Brasil.

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Musk não hesitou em usar a mesma rede social para expressar suas opiniões. Em um tweet, o bilionário chamou Moraes de “tirano” e Lula de “cão de colo” de Moraes. A declaração inflamou o debate sobre a relação entre a liberdade de expressão e as responsabilidades das plataformas digitais.

The tyrant, @Alexandre, is dictator of Brazil. Lula is his lapdog. https://t.co/svONz3iv5S

— Elon Musk (@elonmusk) August 29, 2024

A determinação do STF surgiu após uma série de questões legais envolvendo a moderação de conteúdo e a responsabilização de plataformas de mídia social.

A Corte brasileira busca garantir que essas plataformas estejam alinhadas com as leis locais e que possam responder de maneira adequada a questões judiciais.

A respsta de Musk veio a um seguidor que publicou a decisão de Moraes de bloquear recursos financeiros da Starlink, empresa espacial de Musk. 

A informação é do jornalista Valdo Cruz, da GloboNews. De acordo com o colunista, o bloqueio aconteceu já no dia 18 de agosto, um dia após o empresário fechar o escritório da rede social X no País.

Mais cedo

Mais cedo, por meio de sua conta institucional no X, a empresa acusou Moraes de emitir "ordens de censura" e de ameaçar a segurança de sua equipe no Brasil.

A plataforma também chamou as ações do ministro como "incompatíveis com governo democrático" e chamou aos brasileiros para escolherem entre "democracia" e "Alexandre de Moraes".

O prazo para o X escolher um representante legal no país termina nesta quinta-feira (29). Caso a determinação não seja seguida dentro do prazo, a rede social pode sofrer pena de suspensão imediata das atividades "até que as ordens judiciais sejam efetivamente cumpridas e as multas diárias quitadas".

Entenda o embate