Elon Musk pergunta no Twitter se deve fabricar armas
Em seu perfil no Twitter, bilionário perguntou a seguidores se deveria começar a fabricar armas; devemos nos preocupar?
Elon Musk, o homem mais rico do mundo, já perguntou aos seus seguidores do Twitter se deve entrar no ramo dos drones armados – mas será que já devemos começar a nos preocupar?
Musk já havia feito postagens sobre os drones “kamikaze” utilizados pelos dois lados na invasão russa à Ucrânia, descrita por ele como a “Guerra dos Drones I”, Musk escreveu: “Devo fazer armas?”, mas completou: “Idealmente, não”.
É difícil saber se a coisa é séria e ele está de fato considerando entrar no negócio dos drones armados – o qual ele com certeza sabe o quanto isso dá lucro – ou se a pergunta foi algum tipo de piada, já que o magnata adora fazer graça na rede social.
Ainda que ele não tente fabricar armas, ele respondeu positivamente a um usuário – agora suspenso – que postou um meme dele em frente a um sinal da Boring Company segurando um dos lança-chamas fabricados pela empresa. A Boring Company tem foco em túneis e transporte de alta velocidade.
No comentário, o seguidor disse: “Elon está sob pressão para ajudar o povo ucraniano. Ele está fazendo isso para encontrar um equilíbrio. Tentando levar ambos os lados do conflito ao mesmo nível possível, de modo a evitar uma situação unilateral e causar mais vítimas ou tragédias. Paz pelo menor custo”.
Musk respondeu: “Exatamente”, entrando na brincadeira. Resta saber se há um fundo de verdade na afirmação.
O que são os drones suicidas citados por Musk?
Os tais “drones kamikaze” citados por Musk estão sendo usados na guerra da Rússia e da Ucrânia para que cada um dos países possa ganhar vantagem no campo de batalha.
A Rússia tem usado drones da série Shahed iraniana, que foram renomeados para “Geran-2” e podem ser pré-programados com as coordenadas GPS de um alvo. O nome de “drone suicida” se dá porque eles se intrometem em alvos e explodem no impacto como mísseis.
Enquanto isso, a Ucrânia tem recebido drones suicidas americanos e também tem conseguido apoio por meio de crowdfunding (financiamento coletivo) para a compra de mais veículos do tipo.