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Em breve poderemos sair da depressão com estímulos externos no cérebro

Pesquisadores da Universidade da Califórnia testam rastreio e normalização da atividade cerebral ligada à depressão usando campos magnéticos

4 nov 2022 - 16h24
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Sessão de estimulação magnética transcraniana repetitiva, no Centro de Depressão, em Paris
Sessão de estimulação magnética transcraniana repetitiva, no Centro de Depressão, em Paris
Foto: MIT Technology Review

Aparelhos implantados no cérebro já podem fazer coisas como tratar sintomas da doença de Parkinson e ajudar pessoas mais velhas a recuperarem melhor as lembranças. Agora também poderão nos ajudar a melhorar o humor e a tratar a depressão, de acordo com a equipe da pesquisadora Maryam Shanechi, da Universidade do Sul da Califórnia (EUA). 

O objetivo, apresentado na conferência de Tecnologias Virtuais para Neuroengenharia, é que os eletrodos rastreiem a atividade do cérebro de forma personalizada e realizem uma otimização de humor. O tratamento, considerado promissor, é uma abordagem não invasiva que usa campos magnéticos para influenciar a atividade cerebral e foi aprovada para tratar depressão grave nos Estados Unidos. 

Há alguns anos, Shanechi e sua equipe pediram a sete voluntários para preencher questionários sobre seu humor e como ele mudava ao longo do dia, durante vários dias. Foi assim que os pesquisadores combinaram diferentes padrões de atividade cerebral com diferentes humores. 

Esse “decodificador de humor” permitiu que os cientistas soubessem como os voluntários estavam se sentindo com base nos eletrodos dos seus cérebros. Assim, os estudiosos criaram um sistema de "loop fechado”, ou seja, um aparelho que rastreia a atividade cerebral reconhece quando algo está errado e estimula o cérebro a voltar ao normal.

Sistema de "loop fechado” consiste em rastrear atividade cerebral, reconhecer quando algo está errado e estimular o cérebro a voltar ao normal
Sistema de "loop fechado” consiste em rastrear atividade cerebral, reconhecer quando algo está errado e estimular o cérebro a voltar ao normal
Foto: Raman Oza / Pixabay

"A ideia é que você seja capaz de personalizar a terapia às necessidades da pessoa", afirmou Shanechi. No momento, o grupo está tentando desenvolver modelos de computador que façam sentido para as gravações cerebrais. 

Tratamento deve ser adaptado para cada um, mas já deu certo antes

Entretanto, ele não funciona para todos – e uma resposta a isso seria adaptar a estimulação cerebral para cada indivíduo de forma diferente. Além de cada um ter cérebros com características únicas que se modificam à medida que envelhecemos, padrões de atividades cerebrais mudam em um só dia, assim como nosso humor.

Shanechi espera que os modelos possam ser usados com eletrodos cerebrais sem fio. Uma equipe da Universidade da Califórnia implantou um sistema parecido para rastrear um padrão específico de atividade cerebral. Ele parecia se tornar visível quando os sintomas de depressão de uma voluntária chamada Sarah eram muito ruins.

Quando isso acontecia, o aparelho então entregava um pulso de eletricidade. De acordo com o relato da mulher, a empreitada funcionou e sua depressão foi mantida para longe enquanto ela reconstruiu sua vida.

Fonte: Redação Byte
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