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Em meio a críticas, Facebook pode mudar de nome

Empresa planeja afastar a imagem de rede social problemática e focar no projeto de ambiente virtual 'metaverso'

20 out 2021 - 22h59
(atualizado em 21/10/2021 às 07h24)
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Logotipo do Facebook impresso em 3D é visto colocado em um teclado nesta ilustração
25/03/2020
REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
Logotipo do Facebook impresso em 3D é visto colocado em um teclado nesta ilustração 25/03/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Illustration
Foto: Reuters

Na mira de autoridades norte-americanas após revelações da ex-funcionária Frances Haugen, o Facebook planeja agora mudar de nome. De acordo com reportagem do site americano The Verge publicada nesta terça-feira, 19, a empresa de Mark Zuckerberg deve reposicionar sua marca para afastar a imagem de rede social problemática e focar no 'metaverso', plano da companhia de construir um mundo digital em que as pessoas podem usar diferentes dispositivos para se mover e se comunicar em ambiente virtual.

Segundo o The Verge, Zuckerberg deve falar sobre a mudança na conferência Connect, marcada para o dia 28 de outubro - o novo nome, porém, pode ser revelado mais cedo.

O Facebook tem hoje mais de 10 mil funcionários focados na construção de hardwares como óculos de realidade aumentada. Na visão da empresa, esses dispositivos serão tão onipresentes quanto smartphones no futuro.

Em setembro, o Facebook anunciou um investimento de US$ 50 milhões para construir o metaverso. A empresa afirmou que os recursos seriam usados ao longo de dois anos para garantir que as tecnologias do metaverso sejam "construídas de uma forma inclusiva e empoderadora".

O The Verge não teve acesso à nova marca da empresa. A reportagem afirma que poderia ter algo a ver com Horizon, nome de uma versão de realidade virtual que a empresa tem desenvolvido nos últimos anos. O Facebook não comentou o assunto.

Nas últimas semanas, a empresa de Mark Zuckerberg voltou a virar alvo de autoridades nos Estados Unidos após Frances Haugen, uma ex-funcionária do Facebook, divulgar milhares de arquivos internos antes de se demitir em maio deste ano. A rede social é investigada por negligência com a saúde mental de seus usuários, tendo priorizado o crescimento das próprias margens de lucro.

Estadão
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