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Empresa brasileira usa robôs e drones para aumentar produção de energia solar

Robôs especializados na limpeza de painéis fotovoltaicos são apostas da AES Brasil

30 set 2024 - 05h02
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Resumo
A energia solar continua liderando a expansão da matriz elétrica e a AES Brasil investe em inovações tecnológicas para aumentar a eficiência da produção nos complexos solares de São Paulo.
AES Brasil investe em tecnologia para maximizar eficiência de complexos solares
AES Brasil investe em tecnologia para maximizar eficiência de complexos solares
Foto: Divulgação/AES Brasil

A energia solar continua liderando a expansão da matriz elétrica no Brasil. Somente neste ano, o país instalou mais de 3.500 MW de potência, com a inauguração de 93 novas centrais solares fotovoltaicas, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Para aumentar a eficiência da produção em dois de seus principais complexos solares no estado de São Paulo, a AES Brasil tem apostado em inovações tecnológicas, como drones de monitoramento e robôs especializados na limpeza de painéis fotovoltaicos.

A empresa foi pioneira no Brasil ao adotar o uso de robôs na limpeza de painéis solares.

“Essas tecnologias têm contribuído para uma melhor performance dos equipamentos, redução do tempo de atividade e dos custos operacionais, além de garantir mais segurança aos nossos colaboradores”, afirma Alexandre Bezdiguian, coordenador da Operação de Usinas Solares da AES Brasil. 

Como funciona

Nos períodos de seca, a maior quantidade de poeira no ar, associada a focos de incêndio, leva ao acúmulo de partículas sobre os painéis solares, o que reduz a captação de luz solar e, consequentemente, a produção de energia.

Para enfrentar esse desafio, a AES Brasil recentemente adquiriu dois novos robôs para a limpeza de mais de 550 mil módulos solares nos complexos de Ouroeste e Guaimbê, que juntos têm capacidade instalada de 328,3 MW.

Esses robôs são cinco vezes mais eficientes que os anteriores, capazes de limpar até 20 mil painéis por dia — o equivalente a 4 mil por hora.

O acúmulo de sujeira não apenas afeta a produção, mas também pode gerar “pontos quentes” nos painéis, que reduzem sua vida útil. Para solucionar esse problema, a empresa passou a utilizar drones que, em apenas cinco horas, inspecionam os complexos e identificam esses pontos críticos.

Além disso, os drones facilitam a detecção de “strings” (fileiras de módulos conectados em série) que possam estar fora de operação, eliminando a necessidade de uma análise manual de dados.

“Com a adoção dessas tecnologias, calculamos um aumento de 50% na eficiência operacional, graças à agilidade na identificação de problemas e reparo de falhas”, acrescenta Alexandre Bezdiguian.

Fonte: Redação Byte
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