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Encontro científico dos países do G20 acontece no Brasil e discute IA

Inteligência artificial; bioeconomia; processo de transição energética; desafios da saúde e justiça social serão discutidos

1 jul 2024 - 15h36
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Academia Brasileira de Ciências preside a Cúpula do S20 — grupo científico dos países do G20
Academia Brasileira de Ciências preside a Cúpula do S20 — grupo científico dos países do G20
Foto: Popline

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) preside, nesta semana, a Cúpula do Science20 (S20), um encontro da comunidade científica dos países que fazem parte do G20.

Na segunda (1º) e terça-feira (2) serão realizadas reuniões para finalizar um documento com recomendações de ciência e tecnologia que serão entregues aos líderes e chefes de governo do G20, em novembro deste ano. 

Cinco eixos serão abordados no documento a ser debatido pela cúpula:

  • inteligência artificial;
  • bioeconomia;
  • processo de transição energética;
  • desafios da saúde;
  • justiça social.

A abertura da cúpula do S20 contou com a presença do embaixador Mauricio Lyrio, coordenador do G20 no Brasil, e de Luis Fernandes, secretário-executivo do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Science20 (S20)

Em complemento ao G20 (grupo composto pelas 19 maiores economias do mundo, além da União Europeia e do União Africana), em 2017 foi criado o Science20 (S20) para atuar como grupo de engajamento do G20 para a área de ciência e tecnologia, trabalhando de forma autônoma e independente dos governos.

O S20 compreende o Academias de Ciências do G20 para promover o diálogo entre a comunidade científica e os decisores políticos.

Os membros do S20 se reuniram no Rio de Janeiro em março, e agora se encontram novamente em julho para discutir “Ciência para a Transformação Global” e formular recomendações e medidas viáveis para o G20.

"Além de navegar nestes cinco tópicos, os países do G20 devem antecipar e adaptar-se proativamente às mudanças no tamanho da força de trabalho e distribuição etária, uma vez que estes fatores terão um impacto significativo na segurança social, nos sistemas de pensões e programas de bem-estar social, afetando assim o crescimento econômico e a competitividade", disse a organização da reunião. 

Fonte: Redação Byte
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