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Engenheiro do Google é expulso de conferência após criticar executivo por laços com Israel

Barak Regev, diretor-gerente do Google Israel, encerrou mais cedo sua palestra em evento em Nova York após protesto

6 mar 2024 - 12h28
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Logo do Google em Mountain View, California
08/05/2019
REUTERS/Paresh Dave
Logo do Google em Mountain View, California 08/05/2019 REUTERS/Paresh Dave
Foto: Reuters

Um engenheiro do Google gerou confusão em uma conferência de tecnologia, em Nova York, ao acusar um executivo de operações da empresa de “impulsionar o genocídio” ao cooperar com o governo de Israel.

Barak Regev, diretor-gerente do Google Israel, estava dando uma palestra na conferência “Mind the Tech”, na última segunda-feira (4), quando o homem se levantou e se identificou como engenheiro da divisão de nuvem da empresa.

“Recuso-me a construir tecnologia que potencie o genocídio, o apartheid ou a vigilância”, disse o engenheiro, provocando vaias do público presente na conferência, que foi patrocinada por um jornal financeiro israelita, relatou a reportagem do New York Post. 

“O Projeto Nimbus coloca os membros da comunidade palestina em perigo”, disse o engenheiro.

O homem foi retirado da sala pelos seguranças e, antes de sair, gritou: “Não se preocupem com o apartheid. Não faça tecnologia para o apartheid.”

Em 2021, o governo de Israel anunciou que tanto o Google como a Amazon seriam parceiro em uma iniciativa de 1,2 mil milhões de dólares chamada “Projeto Nimbus”, que forneceria uma “solução de nuvem abrangente” às agências governamentais.

Barak Regev encerrou rapidamente o seu discurso depois de outro manifestante o ter interrompido, gritando: “Liberte a Palestina”.

Quem inventou o computador? Quem inventou o computador?

Fonte: Redação Byte
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