Entenda a importância de ter um e-mail seguro

E-mails são completamente essenciais para comunicação, principalmente no âmbito profissional. Porém, a segurança dessa ferramenta tende a ser negligenciada, o que pode levar a consequências graves, como roubo de identidade, perda de dados e invasões de privacidade.

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Segundo um levantamento divulgado em maio deste ano pela NordPass, empresa que gerencia senhas, mais de 11 milhões de ataques de malware foram realizados por hackers nos últimos quatro anos. Destes ataques, o Google, Facebook e as contas da Microsoft estão entre os principais alvos. 

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No estudo, o Brasil ganha disparado entre os países que mais sofrem ataques cibernéticos no mundo, com 9,6 milhões de usuários afetados. 

Em outra pesquisa, feita pela Sophos, empresa de softwares e hardwares de segurança do Reino Unido, 83% das empresas que sofreram com ransomwares (sequestro de dados feitos por hackers) no Brasil pagaram o resgate.

Por isso, para uma companhia, já que os e-mails são a forma de repassar fluxos e dados do negócio, um ataque pode levar a sérios prejuízos e problemas com as regulamentações.

O que torna um e-mail seguro?

Ter um e-mail seguro protege informações confidenciais, mas também ajuda a preservar a reputação e a confiança dos usuários. Veja algumas formas de proteger a ferramenta:

• Criptografia: a criptografia de ponta a ponta faz com que o remetente e o destinatário da comunicação sejam os únicos autorizados a ler os e-mails, protegendo contra a interceptação por terceiros.
• Autenticação de Dois Fatores (2FA): é uma forma de acrescentar um extra de segurança, não só em e-mails, mas em redes sociais e outros itens online também. A 2FA pede, além da senha normal, uma outra forma de autenticação, como um código enviado por SMS ou gerado por aplicativo, o que reduz o risco interferência externa.
• Senhas fortes: ter senhas complexas e únicas para suas contas colabora muito para a proteção online, com o uso de caracteres, diversos números, diferenças de letras maiúsculas e minúsculas.
• Proteção contra malware e phishing: esses são os principais ataques aos e-mails. Em geral, os servidores já possuem filtros anti-spam e antivírus, mas ter um externo específico garante uma proteção a mais.
• Políticas de segurança: escolher provedores de e-mail que possuem políticas de segurança, como monitoramento de atividades suspeitas e conformidade com regulamentações de proteção de dados, como a LGPD, é vital para proteger as informações.

Tipos de ataque

Os e-mails são alvos frequentes de ataques cibernéticos, como phishing e malware, colocando em risco a segurança dos dados e a saúde financeira das empresas.

O conceito de phishing é simples: o atacante manda mensagens que parecem vir de fontes confiáveis, como uma conta a ser paga, de forma que consiga levar o destinatário a clicar no link externo. Assim, é possível roubar informações, como senhas e dados bancários.

Outra técnica utilizada é a engenharia social, muito comum nos golpes de phishing, persuadindo as vítimas a passar informações confidenciais. Os criminosos fingem que são entidades legítimas ou instituições financeiras, para obter acesso não autorizado a dados importantes.

Já o malware pode ser disseminado em anexos, aplicativos ou links maliciosos, podendo infectar o dispositivo da companhia, corromper arquivos e até criptografar informações.

Também há ataques por spam, já bem batidos no ambiente virtual, com mensagens estranhas e desconexas ou que oferecem promoções aleatórias. 

Conformidade com regulamentações

As empresas são obrigadas a cumprir regulamentações de proteção de dados, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Elas existem justamente para proteger as informações pessoais dos usuários, garantindo os direitos individuais sobre seus dados. Ter um e-mail seguro é um passo fundamental para garantir a conformidade com essas regulamentações e evitar problemas futuros.