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Entenda como a Funai monitora 98% das terras indígenas com satélite

Dados do Centro de Monitoramento Remoto serão usados em sete desintrusões nos próximos meses

22 abr 2024 - 05h00
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Resumo
A Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) monitora, por meio de satélites, desmatamento, degradação, incêndios florestais, ocupação e uso criminosos em áreas indígenas da Amazônia Legal, tornando as decisões mais assertivas e rápidas.
Dados do Centro de Monitoramento Remoto da Funai serão usados em sete desintrusões nos próximos doze meses
Dados do Centro de Monitoramento Remoto da Funai serão usados em sete desintrusões nos próximos doze meses
Foto: Divulgação/Funai

Utilizando a tecnologia como aliada na prevenção de terras indígenas (TIs), a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) monitora, por meio de satélites, dados sobre desmatamentos, degradação, incêndios florestais e ocupação e uso criminosos em cerca de 600 áreas indígenas da Amazônia Legal. 

Conectado ao satélite americano Landsat-8 — a 705 Km da Terra —o Centro de Monitoramento Remoto (CMR) da Funai avalia 98% das terras onde vivem 867,9 mil indígenas.

A vigilância tem precisão de 15 metros e forma uma base de imagens e dados vetorizados, gerados de forma autônoma a partir de uma varredura espacial que ocorre a cada 16 dias. 

“Considerando a dimensão das TIs, 1.086.950 km, o CMR tem sido capaz de proporcionar maior efetividade da política pública, com tomadas de decisões mais rápidas, assertivas e de menor custo para o Estado, sobretudo no planejamento e nas ações de segurança. Uma incursão que antes durava 30 dias, atualmente conseguimos efetivá-la em 15” disse em comunicado a presidente da Funai, Joenia Wapichana.

Centro de Monitoramento Remoto (CMR) da Funai monitora e analisa imagens e dados para combater desmatamentos
Centro de Monitoramento Remoto (CMR) da Funai monitora e analisa imagens e dados para combater desmatamentos
Foto: Divulgação/Funai

O sistema da Funai utiliza dados públicos de instituições do país inteiro. A ferramenta permite o cruzamento de informações de diferentes temas como jurisdição das TIs, município, bioma, limitações com Unidades de Conservação, Cadastro Ambiental Rural, áreas quilombolas, entre outras.

O CMR foi estruturado e mantido nos últimos nove anos pela Norte Energia, concessionária da Usina Hidrelétrica Belo Monte. 

“Nosso objetivo, para além das responsabilidades pela concessão de Belo Monte, foi ajudar a implantar algo que, de fato, pudesse contribuir de forma significativa para os Povos Indígenas e seus territórios, e consequentemente, com o trabalho da Funai e dos órgãos de segurança”, disse o Diretor-Presidente da Norte Energia, Paulo Roberto Pinto.   

Fonte: Redação Byte
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