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Entenda técnica da Polícia Federal para acessar dados de Mauro Cid

As mensagens encontradas no celular de ajudante do ex-presidente embasam investigações conduzidas pela PF

26 mai 2023 - 12h26
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Polícia Federal precisou de meses para conseguir acesso a documentos no celular de Mauro Cid
Polícia Federal precisou de meses para conseguir acesso a documentos no celular de Mauro Cid
Foto: Poder360

Peritos da Polícia Federal tiveram que usar diferentes técnicas para conseguir acesso a documentos importantes no celular de Mauro Cid, tenente-coronel ajudante de Jair Bolsonaro (PL). As informações são da Folha de São Paulo

Os dados obtidos no celular de Cid embasam três investigações diferentes:

  • Suposto desvio de dinheiro por parte da Presidência;
  • Incitação a atos golpistas em 7 de setembro de 2021 e 8 de janeiro de 2023 e;
  • Fraude envolvendo cartões de vacina do ex-presidente.

Como foi feito

A quebra do sigilo telemático do ajudante do ex-presidente aconteceu entre agosto e setembro de 2021 e, em um primeiro momento, policiais do Setec (Setor Técnico-Cientifico) da PF no DF haviam conseguido acessar uma pequena parte do conteúdo.

Depois, em fevereiro de 2022, a análise foi passada a outro departamento, a Diretoria de Inteligência Policial, o DIP. Lá, peritos e técnicos conseguiram encontrar um método para ver mensagens na nuvem do Google Drive e do iCloud de Cid.

"O material da empresa Apple foi submetido a uma nova forma de processamento e organização dos dados. Isso resultou em uma categorização mais otimizada das informações e, consequentemente, uma maior facilidade para análise do material no contexto da investigação", diz primeiro relatório após o acesso, datado de junho de 2022.

Segundo a Folha, nas pastas relacionadas ao WhatsApp, encontradas em nuvem, não apareciam o número de todos os participantes, apenas a identificação de grupos seguidas pelo número de telefone dos prováveis criadores.

A PF também afirmou que, por se tratar de uma extração da nuvem, e não do aparelho, não foi possível "identificar todos os números integrantes dos grupos do WhatsApp" e que "não se obteve mensagens de textos digitadas dentro do aplicativo".

"Outra limitação, neste método, diz respeito às datas dos arquivos. Por se tratar de quebra telemática de dados em nuvem, as datas de criação dos arquivos não correspondem à data de criação do arquivo no atalho, mas sim a data em que estes arquivos foram sincronizados com os servidores da Apple", diz o órgão.

Fonte: Redação Byte
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