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Ericsson eleva meta de vendas para 2020 com ritmo de recuperação

9 nov 2018 - 15h10
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A Ericsson elevou nesta quinta-feira sua meta de vendas para 2020, impulsionada principalmente pela recuperação de seu negócio de redes, conforme o mercado de equipamentos móveis 5G subiu.

O logotipo da Ericsson é visto na sede da empresa em Estocolmo 14/06/2018. REUTERS/Olof Swahnberg
O logotipo da Ericsson é visto na sede da empresa em Estocolmo 14/06/2018. REUTERS/Olof Swahnberg
Foto: Reuters

A Ericsson manteve sua meta de superar 10 por cento de margens operacional em 2020, excluindo a reestruturação, mas disse que sua meta de longo prazo de aumentar as margens operacionais para mais de 12 por cento ocorreria até 2022.

No entanto, os objetivos não impressionaram o mercado, já que os analistas esperavam por uma atualização, com a tentativa de recuperação da empresa sueca em 2018, após anos de crise. As ações da Ericsson subiram 52 por cento neste ano, superando a alta de 34 por cento da rival finlandesa Nokia.

A fabricante de equipamentos de telecomunicação móvel agora tem como meta vendas líquidas de 210 bilhões a 220 bilhões de coroas suecas (23,3 a 24,4 bilhões de dólares), acima da previsão inicial de 190 bilhões a 200 bilhões, disse antes de apresentações para investidores e analistas em Nova York.

Os analistas esperam, em média, uma margem operacional de 10,3 por cento em 2020, com vendas de 209 bilhões coroas, segundo dados da Refinitiv.

"À medida que a indústria se move para 5G e Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), estamos nos preparando para dar o próximo passo para gerar crescimento lucrativo de maneira seletiva e disciplinada", disse o presidente-executivo, Borje Ekholm, no comunicadodesta quinta-feira.

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