Escolas da China retomam aulas online com a nova onda da covid-19
Com alta de casos da covid na China, escolas voltam a adotar educação remota para crianças e jovens. Movimento de migrar para aula online é liderado por Xangai
Com a flexibilização da política "zero covid", a China enfrenta a maior onda da doença desde o começo da pandemia e, segundo especialistas, a alta taxa de transmissão do vírus deve se manter elevada durante todo o inverno no país. Neste cenário, escolas voltam a funcionar com aulas remotas e online, em movimento liderado pelo departamento de educação de Xangai. Creches também estão fechadas desde segunda-feira (19).
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Pelo menos em Xangai, as aulas permanecerão remotas até o final do período letivo, previsto para ocorrer no dia 17 de janeiro. A data coincide com o início do Ano Novo Lunar, tradicionalmente marcado por festejos e comemorações — a situação da covid-19 também pode impactar a organização das festas para 2023.
Antes do departamento de educação fechar as escolas presencialmente, muitos professores e funcionários já tinham sido afastados por conta da infecção pela covid-19. Na China, predominam as cepas descendentes da Ômicron.
Casos da covid-19 estão em alta na China
O fechamento das escolas e a volta das aulas online são um reflexo do cenário epidemiológico da covid-19 na China. Hoje, hospitais e instalações médicas estão sob pressão crescente, inclusive imagens desses locais lotados de pacientes circulam nas redes sociais.
Para conter a onda de casos do coronavírus SARS-CoV-2, a China investe na construção de centros de saúde temporários e de novas Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Segundo a BBC, mais de 230 mil novos leitos hospitalares foram disponibilizados apenas em Xangai nos últimos dias.
Fim da estratégia "covid zero"?
Vale observar que a nova onda de casos da covid-19 é um reflexo da flexibilização das medidas da política "covid zero", o que ocorreu no começo deste mês. Até então, o país mantinha rígido controle sobre todos os pacientes infectados e os direcionava para centros de isolamento do próprio governo.
Fonte: BBC
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