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Espadas vikings de 1.200 anos são achados arqueológicos na Suécia

Artefatos foram descobertos durante uma investigação arqueológica de um cemitério da Idade do Ferro, que data de cerca de 600 a 1000 d.C.

22 nov 2022 - 14h40
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Foto de uma das espadas vikings saindo do chão na Suécia
Foto de uma das espadas vikings saindo do chão na Suécia
Foto: Arkeologerna – Museus Estaduais de História. CC-BY

Um grupo de arqueólogos na Suécia desenterrou duas espadas vikings datadas há mais ou menos 1.200 anos, e que estavam afundadas na posição vertical, como se estivessem de pé. Os pesquisadores fazem parte da Arkeologerna, uma empresa de arqueologia sueca que faz parte da agência governamental Museus Históricos Nacionais.

As espadas foram achadas em Viby/Norrtuna, na província de Västmanland. Os estudiosos disseram ao site Live Science que quem enterrou os objetos claramente fez de propósito, pois teria exigido muito esforço — possivelmente envolvendo uma pedra ou martelo — para cravar as armas a cerca de 40 centímetros no chão.

"Quando você encontra espadas em túmulos — o que não acontece com muita frequência — elas geralmente ficam ao lado do indivíduo enterrado, como um fiel companheiro na viagem para o outro mundo", disseram os pesquisadores.

Os cientistas não sabem ainda por que esses artefatos foram enterrados na vertical. No entanto, acreditam em váris possibilidades. Uma das quais é de que as espadas em pé serviram como uma conexão com o deus guerreiro nórdico Odin e seu domínio Valhalla, onde guerreiros mortos supostamente residiam sob a sua liderança.

Pesquisadores estimam que as espadas tenham 1.200 anos
Pesquisadores estimam que as espadas tenham 1.200 anos
Foto: Arkeologerna - Museus Estaduais de História. CC-BY

Idade do Ferro 

Segundo a equipe de pesquisa, a maioria dos apetrechos data do final da Idade do Ferro (600 a 1000 d.C) e foi feita com pedras formando sepulturas de sete metros de diâmetro. 

Neste caso, os dois enterros com espadas têm cerca de cinco metros de diâmetro cada um e datam do século 9 ou 10 d.C., durante a Era Viking. Apesar disso, as duas armas e um terceiro achado possuem vidros que foram colocados no topo de uma sepultura anterior que data dos séculos 7 ou 8 d.C. Isso significa que cada um desses indivíduos fazia parte de um "mundo multicronológico", segundo os pesquisadores. 

“Era muito incomum incorporar sepulturas antigas em novas durante o final da Idade do Ferro [...] isso mostra que a construção das duas pedras com espadas foi feita deliberadamente, talvez para criar uma conexão com um determinado indivíduo, ancestral ou grupo social”, escreveram à publicação.

Artefatos foram encontrados em um grande campo funerário que remonta ao final da Idade do Ferro.
Artefatos foram encontrados em um grande campo funerário que remonta ao final da Idade do Ferro.
Foto: Arkeologerna - Museus Estaduais de História. CC-BY

Eles ainda afirmam que a espadas da Era Viking eram objetos caros, e por isso era um "grande investimento" enterrar essas armas em túmulos. Isso as tornava "indisponíveis para uso futuro". 

Com 90 centímetros de comprimento, as duas espadas estão quebradas. "Elas quebraram quando pressionados contra o solo, e mais de 1.000 anos também contribuíram para a degradação", explicaram.

No futuro, os arqueólogos planejam juntar os fragmentos "para determinar o comprimento e a forma exata das espadas". Também querem saber se é possível que vestígios de restos deteriorados, como bainhas de madeira ou couro ou incrustações de prata nos cabos "também serão visíveis durante a conservação". 

Fonte: Redação Byte
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