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Especialista explica por que celulares não foram afetados pelo apagão cibernético

Arquitetura diferente, atualizações e outras aplicações tornam smartphones mais resistentes

19 jul 2024 - 10h39
(atualizado às 12h20)
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Foto: Pixabay / Porto Alegre 24 horas

Um grande apagão cibernético atingiu diversas partes do mundo, afetando sistemas de computador, bancos, voos e até mesmo as operações das Olimpíadas de Paris, nesta sexta-feira (19). No entanto, os serviços de telefonia móvel, para surpresa de muitos, permaneceram intactos.

O especialista em cibersegurança e Gestão de Riscos Claudinei Elias, Partner e CEO da Ambipar ESG, explicou ao Byte por que ocorre essa resiliência dos celulares:

1. Arquiteturas diferentes:

Os sistemas operacionais móveis, como iOS e Android, possuem arquiteturas distintas dos sistemas computacionais tradicionais.

Essa diferença os torna menos suscetíveis às mesmas falhas de segurança que causaram o apagão.

2. Distribuição de atualizações:

As atualizações para os sistemas móveis são distribuídas de maneira diferente e geralmente possuem mecanismos de recuperação robustos.

Isso significa que, mesmo que uma falha de segurança seja identificada, é menos provável que ela cause um impacto generalizado nos serviços.

3. Isolamento de aplicações:

Nos dispositivos móveis, as aplicações geralmente operam em silos, isoladas umas das outras. Essa característica limita a propagação de falhas, impedindo que um problema em um aplicativo comprometa todo o sistema.

Ainda que os smartphones não tenham sido diretamente afetados pelo apagão, algumas operações como serviços de bancos e apps ficaram instáveis.

Especialistas alertam que esse evento serve como um lembrete da importância da segurança cibernética em todas as áreas da tecnologia.

Fonte: Redação Byte
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