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Esponja do mar é capaz de bloquear infecção por covid, diz estudo

Três substâncias testadas foram eficientes em barrar a infecção por covid-19; descoberta abre otimismo para uso de compostos naturais

10 jan 2023 - 13h56
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Composto alotaketal C, de uma esponja marinha, foi capaz de "barrar" infecção por covid
Composto alotaketal C, de uma esponja marinha, foi capaz de "barrar" infecção por covid
Foto: tomfreakz / Flickr

Pesquisadores da Universidade da Columbia Britânica (UBC, do nome em inglês) identificaram três compostos naturais que são capazes de prevenir a infecção pela covid-19 em células humanas. Um deles, curiosamente, é a esponja do mar

Levando em consideração a abundância desse material na natureza, pode haver uma grande quantidade de antivirais ainda não descobertos no ecossistema. 

No estudo, liderado por pesquisadores da UBC, foi investigado um catálogo com mais de 350 compostos derivados de fontes naturais, incluindo plantas, fungos e esponjas marinhas. O objetivo era encontrar novos medicamentos antivirais que poderiam ser usados contra diversas variantes do coronavírus

Ao mergulhar células humanas em soluções feitas com esses compostos, e em seguida, infectá-las com o SARS-CoV-2, pesquisadores encontraram 26 deles que eram capazes de reduzir totalmente a infecção viral nas células. 

A técnica usada para a descoberta foi usar uma versão do vírus SARS-CoV-2 e fazer com que as células submetidas brilhassem em verde fluorescente quando infectadas
A técnica usada para a descoberta foi usar uma versão do vírus SARS-CoV-2 e fazer com que as células submetidas brilhassem em verde fluorescente quando infectadas
Foto: Domínio Público / Flickr

Três deles foram eficazes em doses muito pequenas: o alotaketal C, de uma esponja marinha; a bafilomicina D, de uma bactéria marinha; e a holyrine A, também de bactérias marinhas.

A técnica usada para a descoberta foi usar uma versão do vírus SARS-CoV-2 e fazer com que as células submetidas brilhassem em verde fluorescente quando infectadas. Na triagem, os 26 compostos que mostraram inibição da infecção também sofreram baixo dano celular. 

Testes adicionais provaram que os três compostos encontrados foram eficientes contra as variantes delta e várias subvariantes ômicron. O próximo passo agora, segundo os pesquisadores, é testar a solução em animais. 

O autor e professor do departamento de microbiologia e imunologia, François Jean, afirmou que a equipe está “desvendando as importantes possibilidades da biodiversidade e dos recursos naturais e descobrindo soluções baseadas na natureza para desafios globais de saúde, como a covid-19”.

Fonte: Redação Byte
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