Essa escultura de mais de 3 mil anos revela o amor dos egípcios antigos pelos cachorros
A domesticação dos cachorros teve início há dezenas de milhares de anos, entre 20 e 40 mil anos atrás. Desde então, esses animais ganharam a fama de melhores amigos dos homens e essa escultura arqueológica mostra que eles são amados pelo menos desde o Antigo Egito.
Esculpido em marfim, este cachorro abre a boca a partir do controle de uma alavanca que mostra seus dentes e língua. O acessório foi encontrado em uma tumba de pelo menos 3,4 mil anos atrás e hoje está no Museu de Arte Metropolitana de Nova York. Segundo o museu, o mecanismo que controla a boca do cachorro simulando um movimento de latido era conectado por um cordão de couro, mais tarde substituído por uma estrutura de metal.
Cachorro arqueológico
A escultura de 18,2 centímetros foi obtida pelo Met a partir do acervo pessoal de Howart Carter, famoso pela descoberta da tumba de Tutancâmon, em 1922. A localização exata da escultura do cachorro não é conhecida, mas as descrições do museu sugerem que ele data de um período durante o reino de Amenhotep III (avô de Tutancâmon), há 3,4 mil anos.
Assim como a data, seu uso também era incerto, mas provavalmente ele teria uma entre duas funções: um simples brinquedo para diversão ou um acessório cerimonial, considerado ritualístico e possivelmente mágico.
Amor pelos animais
A pequena estátua mostra que os egípcios antigos já mantinham boa relação com cachorros de estimação, assim como a sociedade contemporânea. O uso dos animais também não era muito diferente dos ...
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