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Esses são os recursos do iPhone que a Apple deve abrir para concorrência após decisão da UE

Mudanças devem ser implementadas até o final do ano

21 mar 2025 - 15h03
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A União Europeia decidiu nesta semana que Apple vai precisar disponibilizar recursos do iOS, o sistema operacional do iPhone, para concorrentes, em uma decisão sob a nova lei Digital Markets Acts (DMA), que regula situações que constituem monopólio. A decisão também exige que empresa melhore o processo de inscrição para desenvolvedores, que precisam da interoperabilidade com o sistema da Apple.

Veja abaixo os recursos que a fabricante do iPhone vai precisar liberar para empresas concorrentes. Segundo a União Europeia, a maioria dessas funcionalidades precisam estar disponíveis ''até o final de 2025, no máximo".

Lei da União Europeia exige que Apple libere seus recursos para concorrentes
Lei da União Europeia exige que Apple libere seus recursos para concorrentes
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

Abertura do acesso às notificações do iOS

A partir da nova lei, relógios inteligentes de outras marcas poderão exibir e interagir com as notificações do iOS. Atualmente, isso só é possível com o Apple Watch. Além disso, uma função vai permitir que os aplicativos funcionem em segundo plano e permitirá que outros dispositivos coletem informações como notícias e notificações de iPhones conectados.

SharePlay e outros recursos de áudio serão compatíveis com fones de outras marcas

Assim, com os recursos de áudio disponíveis em fones de outras marcas, os usuários de iPhone não estarão mais reféns dos AirPods para usufruírem das funcionalidades de som do smartphone.

Outras plataformas poderão receber dados via AirDrop e AirPlay

Com as mudanças exigidas pela União Europeia, outras plataformas conseguirão enviar e receber dados utilizando o AirDrop e o AirPlay quando estiverem conectadas com um aparelho Apple. Além disso, é esperado que, por meio de aparelhos de outras marcas, a Apple facilite a configuração para usuários de iPhone sem a necessidade de um outro aplicativo, assim como a conexão automatica ao Wi-Fi por meio de um iPhone e recebimento de dados de pagamento sem contato com a transferência NFC.

Essas são as mudanças obrigatórias para que a Apple esteja em dia com as exigências propostas pela União Europeia. Ao contrário, a marca poderá correr o risco de uma investigação de não conformidade, que resultaria em multas de até 10% do seu faturamento anual. Essa penalidade poderá ser aplicada caso o bloco considere que a Apple violou as regras impostas ou não que não tenha seguido os prazos indicados.

Entretanto, a fabricante dos iPhones tem a possibilidade de combater as exigências, que estão sujeitas a revisão judicial. Em uma declaração feita para o site The Verge, a empresa disse que as regras da União Europeia são "ruins para nossos produtos e para nossos usuários europeus". Mesmo assim, o bloco parece confiar que as medidas forçarão a Apple a liberar seus recursos para outros desenvolvedores.

*Mariana Cury é estagiária sob supervisão do editor Bruno Romani

Estadão
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