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Este asteroide teria a força de 24 bombas atômicas se atingisse a Terra

Trajetória de gigante com 14 vezes o tamanho do Cristo Redentor poderia se cruzar com a de nosso planeta em 2182

21 set 2023 - 11h12
(atualizado às 11h19)
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Asteroide Bennu
Asteroide Bennu
Foto: NASA/Goddard/University of Arizona

Enquanto a sonda da Nasa OSIRIS-REx retorna à Terra com amostras do asteroide Bennu, reacende a curiosidade sobre o misterioso corpo rochoso que pode se chocar com nosso planeta em pouco mais de 150 anos.

A cápsula com material colhido pela nave exploradora deve pousar no oeste dos Estados Unidos no domingo (24), sete anos após a sonda sair da Terra com a missão de recuperar materiais da superfície de diferentes corpos astronômicos.

A primeira parada da OSIRIS-REx foi um asteroide tido como um dos mais perigosos pela Nasa. Estudos que analisam a trajetória do Bennu, um gigante de carbono com quase 14 vezes o tamanho do Cristo Redentor em largura, indicam que existe uma pequena probabilidade da rota do asteroide se cruzar com a da Terra em 2182.

Na pior das hipóteses, a rocha de 510 metros colidiria com a Terra com 1.200 megatons de energia, o equivalente a 24 vezes a potência da maior bomba nuclear alguma vez detonada, a Tsar Bomba da União Soviética.

A boa notícia é que a probabilidade de um evento assim acontecer não é das maiores. Segundo o time de cientistas da OSIRIS-REx, existe uma chance de apenas 0,037% (uma em 2.700) do Bennu se chocar efetivamente com a Terra. 

Veja animação feita pela Nasa

Variações envolvendo o campo gravitacional de nosso planeta e outros aspectos do espaço abrem uma grande margem para que, assim como já fez em outras três ocasiões, em 1999, 2005 e 2011, o Bennu só passe pela nossa vizinhança sem nos incomodar.

Segundo a Nasa, o grande asteroide provavelmente se separou de uma rocha muito maior, rica em carbono, entre 700 milhões e 2 bilhões de anos atrás. A hipótese mais forte afirma que ele teria se formado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter.

A agência espacial afirma que a composição atual de Bennu já estava estabelecida 10 milhões de anos após a formação do nosso sistema solar.

O Bennu pode conter moléculas orgânicas semelhantes às que poderiam ter estado envolvidas no início da vida na Terra, o que desperta expectativas com a chegada das amostras colhidas pela OSIRIS-REx.

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Mais sobre a OSIRIS-REx

A sonda foi lançada em 8 de setembro de 2016 da Base da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida, e iniciou uma viagem de dois anos para se encontrar com o asteroide Bennu. Na órbita do asteroide, passou mais dois anos examinando e mapeando sua superfície.

Em 20 de outubro de 2020, a OSIRIS-REx pousou e colheu o material que estava armazenado na cápsula de retorno de amostras da espaçonave. Em maio de 2021, a nave alçou voo novamente e iniciou a viagem de quase dois bilhões de quilômetros de volta à Terra.

Depois de entregar a amostra, a espaçonave iniciará uma nova missão como OSIRIS-Apophis Explorer (OSIRIS-APEX) e seguirá em direção a um encontro com o asteroide Apophis em 2029.

Fonte: Redação Byte
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