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Estudo associa menor diversidade bacteriana à síndrome do intestino irritável

Além da relação, pesquisadores descobriram que 21 espécies bacterianas diferiu entre pacientes com e sem a condição

20 jan 2023 - 05h00
(atualizado às 09h17)
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Menor diversidade bacteriana está associada à síndrome do intestino irritável
Menor diversidade bacteriana está associada à síndrome do intestino irritável
Foto: Canaltech

Pesquisadores coreanos descobriram que pessoas com síndrome do intestino irritável (SII) têm menor diversidade bacteriana no intestino do que pessoas saudáveis. Os resultados foram publicados na quarta-feira (18), na revista Microbiology Spectrum.

Mais de dez mil espécies de microrganismos vivem no intestino humano, como explicou o autor correspondente Jung Ok Shim, professor de Gastroenterologia Pediátrica, Hepatologia e Nutrição no Departamento de Pediatria, Korea University College of Medicine, em Seoul. 

Esses micróbios possuem habilidades e funções específicas, que vão desde nos defender de patógenos até ensinar ao sistema imunológico a distinguir entre as substâncias boas e as nocivas.

Uma das formas de desencadear a SII é com a interrupção do microbioma do trato gastrointestinal humano. A doença é um distúrbio que se caracteriza por episódios de desconforto abdominal, dor, diarreia e prisão de ventre.

Falta de bacterias associada à SII

Para chegar aos resultados, pesquisadores usaram uma base de dados de nove estudos mais a nova pesquisa, chegando à uma amostra de 576 pacientes com a síndrome do intestino irritável e 487 controles saudáveis.

Eles descobriram que a comunidade bacteriana intestinal é menos diversa em pacientes com SII do que em pessoas saudáveis. Além disso, a abundância de 21 espécies bacterianas diferiu entre pacientes com a síndrome e o grupo de saudáveis. 

“Com base nos estudos epidemiológicos de pacientes com SII, a microbiota do intestino alterada foi proposta como uma das possíveis causas da SII”, escrevem os pesquisadores. 

Ainda assim, os achados não foram estatisticamente significativos devido ao pequeno tamanho da amostra. “São necessários estudos funcionais para provar se a mudança nos microrganismos intestinais contribui para o desenvolvimento da SII", disse Shim.

Fonte: Redação Byte
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