Script = https://s1.trrsf.com/update-1725976688/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Estudo revela por que cães grandes não vivem tanto quanto os pequenos

De acordo com novo artigo científico, as raças de grande porte são mais suscetíveis ao câncer, justamente por conta da reprodução seletiva para o tamanho

12 abr 2023 - 17h33
(atualizado às 20h09)
Compartilhar
Exibir comentários

A ciência ainda não sabe com exatidão quanto tempo em média vive um cachorro, porque o número varia muito. No entanto, o que se sabe é que cães grandes costumam viver menos que os pequenos. Para entender melhor a razão por trás disso, uma equipe de pesquisadores conduziu um estudo que foi publicado na revista científica American Naturalist.

O estudo, conduzido por cientistas da The University of Adelaide (Austrália), sugere que as raças de grande porte são mais suscetíveis ao câncer, justamente por conta da reprodução seletiva para o tamanho. Ao todo, 164 raças foram analisadas para que a equipe pudesse chegar a essa descoberta.

Na prática, o grupo percebeu que à medida que o peso corporal médio da raça aumenta, a incidência do câncer aumenta também. Ainda não se chegou a uma afirmação concreta da razão por trás disso, mas uma das teorias é que essa relação pode vir de um atraso evolutivo nas defesas contra o câncer, incapazes de acompanhar a reprodução seletiva de cães de porte grande.

Foto: Grigory_bruev/Envato / Canaltech

"O desenvolvimento de raças maiores e menores do que os lobos cinzentos ancestrais ocorreu por meio de mudanças na taxa de crescimento inicial. Isso pode explicar o aumento da taxa mínima de mortalidade dependente da idade com o tamanho corporal da raça e, portanto, maior mortalidade dependente da idade ao longo da vida adulta. A principal causa dessa mortalidade é o câncer", aponta o estudo.

A ideia da pesquisa é contribuir com os estudos sobre o envelhecimento em humanos. Nos EUA, atualmente cientistas conduzem um projeto chamado Dog Aging Project, que consiste em monitorar milhares de cães idosos para entender se um medicamento chamado rapamicina pode ajudá-los a viver mais ou se, pelo menos, a droga é capaz de manter esses animais mais saudáveis e em forma à medida que envelhecem.

Fonte: American Naturalist

Trending no Canaltech:

Canaltech
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade