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Estudo revela quais países comem e inalam mais microplásticos por mês

Análise foi feita em 109 Estados e alertou para a poluição de plástico no mundo

27 mai 2024 - 16h10
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colaboração internacional é fundamental para combater o problema da poluição por plástico
colaboração internacional é fundamental para combater o problema da poluição por plástico
Foto: Pixabay / Flipar

Um estudo da Universidade Cornell descobriu que Indonésia, Malásia e Filipinas lideram o consumo de microplásticos na dieta, enquanto China, Mongólia e Reino Unido respiram tais partículas.

A pesquisa, publicada na revista científica Environmental Science & Technology, mapeou a absorção de microplásticos em 109 países. Os resultados mostram um cenário de preocupação, já que os indonésios consomem cerca de 15 gramas desses respiduos por mês, o que equivale a quase o peso de um cartão de crédito, ou uma aliança, por exemplo.

As principais fontes de microplásticos na dieta são oriundos de frutos do mar, sal de cozinha e água potável. O consumo de sal de cozinha é quase igual na Indonésia e nos EUA, mas a concentração de microplásticos no sal indonésia é cerca de 100 vezes maior.

No geral, o consumo diário de microplásticos no mundo aumentou 59% entre 1990 e 2018.

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Inalação também é um problema

A inalação de microplásticos também é um problema sério. Os residentes da China e da Mongólia respiram mais de 2,8 milhões de partículas por mês, enquanto os residentes dos EUA inalam cerca de 300 mil partículas por mês.

O estudo indica que a industrialização em países em desenvolvimento, especialmente no Leste e Sul da Ásia, é a principal causa do aumento da absorção humana de microplásticos.

Uma redução de 90% nos detritos plásticos aquáticos poderia levar a reduções substanciais na exposição a microplásticos, potencialmente até 51% nos países desenvolvidos e 49% nas regiões altamente industrializadas.

O estudo foi publicado logo após uma reunião de um comitê internacional que negocia o Tratado da ONU sobre Plásticos. O acordo, que deve ser finalizado ainda este ano, visa estabelecer regras globais para a produção e descarte de plástico.

Fonte: Redação Byte
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