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Estudo sugere que a respiração pode ser responsável por "moldar" o cérebro

Segundo novo artigo científico, os ritmos cerebrais estão intimamente ligados ao ritmo da respiração. Somos mais sensíveis ao mundo exterior quando inspiramos

9 nov 2022 - 21h37
(atualizado às 22h07)
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Em um novo estudo da American Psychological Association, pesquisadores deram mais um passo rumo à compreensão de como a respiração pode beneficiar o cérebro. O artigo propõe um novo modelo computacional que explica como o ato de respirar influencia as expectativas do cérebro.

Foto: LightFieldStudios/envato / Canaltech

Os autores afirmam que os ritmos cerebrais estão intimamente ligados ao ritmo da respiração. Isso quer dizer que somos mais sensíveis ao mundo exterior quando inspiramos, enquanto o cérebro sintoniza mais quando expiramos.

"Isso sugere que o cérebro e a respiração estão intimamente interligados de uma maneira que vai muito além da sobrevivência, para realmente impactar nossas emoções, nossa atenção e como processamos o mundo exterior. Nosso modelo sugere que existe um mecanismo comum no cérebro que liga o ritmo da respiração a esses eventos", apontam os responsáveis pela pesquisa.

Segundo a própria equipe por trás do estudo, compreender como a respiração molda o cérebro e o humor, pensamentos e comportamentos pode ajudar a prevenir e tratar melhor as doenças mentais.

Estudo sugere que a respiração pode ser responsável por "moldar" o cérebro (Imagem: Fakurian Design/Unsplash)
Estudo sugere que a respiração pode ser responsável por "moldar" o cérebro (Imagem: Fakurian Design/Unsplash)
Foto: Canaltech

Conforme aponta o artigo, a dificuldade em respirar está associada a um aumento muito grande no risco de transtornos de humor, como ansiedade e depressão. Além disso, os especialistas sugerem que as doenças respiratórias e os distúrbios psiquiátricos estão intimamente ligados.

"Nosso estudo levanta a possibilidade de que os próximos tratamentos para esses distúrbios possam ser encontrados no desenvolvimento de novas maneiras de realinhar os ritmos do cérebro e do corpo, em vez de tratá-los isoladamente", explicam os autores.

O projeto também indica que os neurônios são mais propensos a disparar durante certos momentos da respiração. De qualquer forma, ainda há estudo pela frente, até que se compreenda a relação entre a respiração e o cérebro.

Fonte: American Psychological Association via Neuroscience News

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