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EUA quer banir venda do antivírus Kaspersky no país

Governo dos EUA quer banir a venda de produtos da Kaspersky no país devido a um possível envolvimento da empresa com o governo russo

21 jun 2024 - 19h42
(atualizado às 23h57)
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O governo dos Estados Unidos revelou a intenção de barrar a venda dos softwares da Kaspersky no país, sob acusação de envolvimento da empresa com o governo da Rússia. Em conversa com a imprensa local, a Secretária de Comércio dos EUA, Gina Raimondo, disse que a influência do Kremlin sobre a empresa mostraria "um risco significativo".

Foto: Reprodução/Kaspersky / Canaltech

Uma fonte ouvida pela agência Reuters diz que o antivírus poderia roubar informações sensíveis de computadores da população estadunidense, visto que o app tem acesso privilegiado ao sistema de cada dispositivo — isso seria encarado como um risco à segurança nacional e foi um dos motivos que impulsionou o veto ao app.

Venda de produtos da Kaspersky nos EUA está ameaçada (Imagem: Divulgação/Kaspersky)
Venda de produtos da Kaspersky nos EUA está ameaçada (Imagem: Divulgação/Kaspersky)
Foto: Canaltech

A punição vai banir downloads, atualizações, vendas e licenças comerciais do antivírus no país a partir do dia 29 de setembro (ou seja, daqui a 100 dias) para que todas as pessoas e empresas tenham tempo de buscar alternativas. Ainda não há confirmação de quais produtos foram afetados, mas é provável que inclua o antivírus, o serviço de VPN e o gerenciador de senhas da empresa. 

A Secretária de Comércio também revelou que algumas partes da empresa serão adicionadas a uma lista de restrições de negócios, segundo a Reuters, o que também pode afetar os lucros da Kaspersky em outros países.

Confusão de longa data

Os problemas da Kaspersky com o governo dos EUA existem há muito tempo: em 2017, a companhia foi acusada de vazar dados da Agência Nacional de Segurança (NSA) do país ao governo russo. A empresa confirmou que teve acesso às informações, mas negou que tenha roubado o conteúdo.

Outra polêmica surgiu cinco anos depois, em 2022, quando a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA acusou a Kaspersky de espionagem e adicionou a empresa a uma lista de entidades que apresentam riscos à segurança nacional da Terra do Tio Sam. Novamente, a empresa negou as acusações. 

Além disso, a companhia de cibersegurana também foi acusada de espionagem pelo Escritório Federal de Segurança da Informação (BSI) da Alemanha, que recomendou que as pessoas desinstalassem o antivírus de seus respectivos computadores por conta das ligações com a Rússia. 

Até o momento, a Kaspersky não se pronunciou sobre a nova medida do governo dos EUA. 

Fonte: Reuters

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