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EUA vão estrear 1ª mina de Bitcoin movida a energia nuclear

O data center da mineradora TeraWulf deverá ser conectado à usina nuclear de Susquehanna, na Pensilvânia, até o final de 2023

27 jan 2023 - 14h01
(atualizado às 14h28)
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EUA vão estrear 1ª mina de Bitcoin movida a energia nuclear
EUA vão estrear 1ª mina de Bitcoin movida a energia nuclear
Foto: Grafvision/Envato / Canaltech

A primeira mina de Bitcoin movida a energia nuclear dos Estados Unidos deve começar a funcionar em 2023. O data center da empresa Cumulus Data — conectado à usina nuclear de Susquehanna, na Pensilvânia — já está pronto para hospedar a mineradora de criptomoeda TeraWulf.

Segundo um comunicado feito à imprensa, depois que estiver em pleno funcionamento, qualquer Bitcoin extraído por meio desse centro emitirá uma quantidade insignificante de carbono, reduzindo a pegada poluente desse tipo de atividade.

"Como as fontes renováveis de energia estão ficando mais baratas, as operações de mineração estão sendo construídas perto de parques de energia solar, hidrelétrica e eólica. No entanto, uma grande parte das operações de mineração continua a ser alimentada por fontes de energia que emitem carbono", disse o CEO da Cumulus Data, Alejandro Hernandez.

Data center nuclear

Inicialmente, a operação do data center contará com duas unidades de mineração que terão um uso de energia de 300 megawatts. A expectativa era que a primeira unidade já estivesse em operação no segundo semestre de 2022, mas o projeto acabou sendo adiado.

A iniciativa da Cumulus Data promete algumas vantagens para atividades no mundo digital — incluindo serviços de computação em nuvem — enquanto tenta resolver o desafio de oferecer energia barata, não poluente e segura para a manutenção esses projetos a longo prazo.

"Isso que os consumidores de eletricidade enfrentam para manter uma infraestrutura digital, nós chamamos de "trilema". Atualmente, existem poucas opções no mercado que atendem a esses três requisitos simultaneamente de forma sustentável", acrescentou Hernandez no comunicado à imprensa.

Outras iniciativas

A área de mineração de criptomoedas passou a ser criticada nos últimos anos, principalmente devido ao seu uso excessivo de energia elétrica. Essa atividade costuma demandar computadores poderosos com consumo elevado de eletricidade para resolver os quebra-cabeças matemáticos envolvidos na extração de criptomoedas.

Para tentar reduzir o impacto ambiental da mineração, a startup Oklo também planeja construir uma pequena usina nuclear em parceria com a mineradora de Bitcoin Compass Mining. A prefeitura de Miami está tentando atrair mineradores de criptomoeda da China, oferecendo parte de energia nuclear gerada na cidade.

No ano passado, a Ethereum — segunda maior plataforma blockchain do mundo — reduziu seus gastos de energia em mais de 99% depois de fazer uma atualização em seus sistemas, substituindo o mecanismo de mineração por outro que exige menor poder computacional e, consequentemente, menos eletricidade.

Fonte: CNETCumulus

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