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Excesso de glicose no sangue aumenta risco de infarto

Cientistas buscaram estratégias mais eficazes para reduzir a incidência de doenças cardiovasculares, que ainda são as maiores causas de morte no Brasil

28 set 2022 - 17h53
(atualizado às 19h31)
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De acordo com estudo publicado na revista científica PLOS ONE, a hiperglicemia é a variável que mais impacta número de mortes por infarto. A ideia foi ajudar a encontrar estratégias mais eficazes para reduzir a incidência de doenças cardiovasculares, que ainda são as maiores causas de morte no Brasil.

O grupo usou métodos estatísticos para determinar o número de óbitos atribuídos a cada fator de risco (obesidade, colesterol alto, hipertensão e tabagismo). Embora a equipe tenha testado diferentes tipos de variável, modelos estatísticos e métodos, diabetes sempre se associava à mortalidade por doenças cardiovasculares.

"A associação não se restringia ao ano analisado, mas perdurava por até uma década", apontam os pesquisadores. Segundo os autores, cerca de 5 mil pessoas não teriam morrido por doença cardiovascular no período analisado caso os índices de diabetes fossem menores na população. Por outro lado, pelo menos 17 mil mortes foram evitadas somente pela diminuição do consumo de cigarros ao longo de 12 anos.

O maior acesso à saúde básica é listado pelos pesquisadores como um dos responsáveis pela melhora nos índices da mortalidade e a incidência de doenças cardiovasculares.

Foto: RossHelen/Envato / Canaltech

Os pesquisadores também reforçam que o acesso ao sistema de saúde universal, com aumento na cobertura de atenção primária, tornou alta na população a taxa de controle da hipertensão. Vale ressaltar que a associação entre hiperglicemia e mortalidade por doença cardiovascular foi independente do nível socioeconômico e do acesso aos cuidados de saúde.

"Além de aumentar a renda, diminuir a desigualdade e a pobreza e ampliar a qualidade e o acesso à saúde, precisamos olhar para o diabetes e para a hiperglicemia de maneira específica. Precisamos de uma política de educação nutricional. Debater se vale a pena colocar uma tarja nos produtos açucarados com um alerta, como nas embalagens de cigarro", conclui a equipe.

Fonte:  PLOS ONE via Agência Fapesp

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