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Existe câncer de coração?

O câncer de coração existe, mas é considerado raro pela comunidade médica. Para se ter noção, a doença afeta menos de 2 em cada 100 mil pessoas a cada ano

24 jun 2023 - 11h01
(atualizado em 25/6/2023 às 11h25)
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Você sabia que existe câncer de coração? Apesar de ser considerado pela comunidade médica como um evento raro, é possível acometer pacientes. Para se ter uma noção, a doença afeta menos de 2 em cada 100 mil pessoas a cada ano. Estima-se, ainda, que 8 em cada 10 tumores que afetam o coração são benignos (ou seja: que não possuem a capacidade de se espalhar para outras partes do organismo).

O que acontece é que o coração é feito de tecido conjuntivo e células musculares que não se transformam muito rapidamente, o que as torna muito resistentes. Normalmente, as células cancerígenas crescem e se multiplicam no tecido epitelial, que tende a se transformar mais rapidamente e, portanto, é mais suscetível a uma mutação que pode levar ao câncer.

O tecido epitelial reveste a maioria dos órgãos, como as mamas também possuem esse tecido. Por esse motivo, o câncer afeta mais comumente os tecidos das mamas e órgãos como cólon, pâncreas, pulmões e pele. Inclusive, já listamos os dez tipos de câncer mais comuns no Brasil.

Tipos de câncer no coração

O câncer de coração existe, mas é raro. Quando se trata de um tumor maligno, chamamos de angiossarcoma, cuja causa é desconhecida, embora a radiação e algumas toxinas possam desempenhar um papel. Outros subtipos de tumores cancerígenos do sarcoma também podem ocorrer no coração e nos grandes vasos (aorta, artérias pulmonares).

Vale observar que o câncer cardíaco secundário é muito mais comum do que o primário, e ocorre mais quando as células cancerígenas se espalham para o coração a partir de um câncer em um órgão próximo.

Foto: Madi7779/Envato / Canaltech

Por exemplo, o câncer de pulmão pode se espalhar para o coração, causando câncer cardíaco secundário. Esse que se espalha é chamado de câncer metastático.

Às vezes, os angiossarcomas do coração afetam vários membros da mesma família. Os cientistas acreditam que certas pessoas são mais propensas a esse câncer cardíaco primário por causa de seus genes, mas ainda é um assunto em estudo.

De qualquer forma, uma das teorias levantadas pela comunidade científica é que a causa pode estar relacionada a uma mutação (alteração) em um gene chamado proteína 1 de proteção dos telômeros (POT1). Um pai com essa mutação genética pode passá-la para seus filhos, por exemplo.

Sintomas do câncer no coração

Por enquanto, não está claro se alguma escolha de estilo de vida ou condição de saúde aumenta o risco de câncer cardíaco. É até incerto como e por que surgem os tumores cardíacos ou qual a melhor forma de tratá-los.

Os sintomas do câncer de coração também podem ser difíceis de identificar. No entanto, alguns dos principais sinais envolvem insuficiência cardíaca súbita e inexplicável, falta de ar e fadiga extrema. Outros sintomas incluem arritmia, dor no peito e desmaio.

O câncer de corçaão também pode se espalhar para outras partes do corpo. Nesse caso, é mais comum se espalhar para o sistema nervoso. Também pode se locomover para os pulmões.

Tratamento de câncer cardíaco

Normalmente, a quimioterapia ou radioterapia são utilizadas para encolher um câncer de coração e aliviar os sintomas. Se outro câncer se espalhar para o coração, a ideia é tratar esse câncer primário. Outros tratamentos dependem da localização e tamanho do tumor, bem como de fatores como saúde geral e idade. A cirurgia para remover o tumor pode ser uma opção.

Fonte: Mayo Clinic, IFL Science, Cleveland Clinic

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