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Filme de Han Solo deve ser o primeiro fracasso comercial da saga Star Wars

6 jun 2018 - 11h27
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Han Solo: Uma História Star Wars deve ser o primeiro filme da saga espacial a fracassar comercialmente nas bilheterias. Essa, pelo menos, é a visão de especialistas no mercado de cinema, principalmente depois que uma queda de mais de 65% na frequência atingiu o longa no último final de semana. A estimativa é de que a produção chegue ao final de seu ciclo nas telonas com cerca de US$ 400 milhões em faturamento.

Han Solo: Uma História Star Wars
Han Solo: Uma História Star Wars
Foto: Disney/Buena Vista / Canaltech

São centenas de milhões de dólares, é verdade, mas pouco para o que, afirmam boatos, foi o filme mais caro e problemático da história da saga. Na visão dos analistas de mercado, esse montante deve deixar um prejuízo que varia entre US$ 50 milhões e US$ 80 milhões para a Disney, tornando o longa baseado em Han Solo, oficialmente, o primeiro da história de Star Wars a não bater expectativas de mercado ou gerar lucros para os estúdios envolvidos em seu lançamento.

Não estranhe, porém, se encontrar por aí a afirmação de que Han Solo: Uma História Star Wars custou US$ 250 milhões. Esse é um dado aproximado, que não leva em conta os custos de distribuição e marketing de um filme que deu muita dor de cabeça. Em seu andamento, a produção sofreu com a demissão da dupla original de diretores, com o filme sendo assumido por Ron Howard, e problemas de entrosamento no elenco, principalmente em relação ao protagonista Alden Ehrenreich.

Na visão de Hollywood, um filme só é considerado um verdadeiro sucesso quando arrecada o dobro do que custou para ser produzido, mas a ideia é que Han Solo: Uma História Star Wars fique longe disso. O motivo, entretanto, não teria a ver com os problemas de produção já citados, um possível cansaço relacionado ao lançamento sucessivo de filmes da saga ou, ainda, uma rejeição relacionada à recepção divisiva de Os Últimos Jedi. Para os especialistas, o marketing seria o culpado por tudo.

A noção é de que a campanha de divulgação de Han Solo: Uma História Star Wars foi insossa e pouco interessante, além de não demonstrar, exatamente, o que seria exibido na telona. É um aspecto que conflita diretamente com a força do protagonista, um dos personagens mais reconhecidos e queridos da saga, mas, aparentemente, apenas sua imagem e nome não são suficientes para vender um filme.

Em nota a investidores, o analista de mercado Doug Cretz, da Cowen & Co, entretanto, lembrou que os problemas estão longe de serem reais. A decepção do longa de Solo nas bilheterias não é novidade para o especialista, que lembrou ainda os recentes sucessos da Disney, como Pantera Negra e Vingadores: Guerra Infinita, além de hits vindouros como Os Incríveis 2, como mais do que suficientes para evitar que o prejuízo atinja as contas da companhia.

Ainda assim, o que temos é uma marca negativa na franquia. Apenas a título de comparação, Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força, se tornou nada menos do que a 3ª maior bilheteria da história, com US$ 2,06 bilhões em bilheteria no mundo todo. Sua sequência, Os Últimos Jedi, arrecadou US$ 1,33 bilhão, enquanto Rogue One, também parte da série de spin-offs em que Han Solo: Uma História Star Wars está inserido, obteve US$ 1,05 bilhão mundialmente.

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