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Fofos, mas assassinos: gatos comem mais de 2.000 espécies de animais

São 981 espécies de aves, 463 répteis e 431 mamíferos; eles também comem 119 espécies de insetos e 57 anfíbios

14 dez 2023 - 10h44
(atualizado em 18/12/2023 às 19h52)
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Estudo descobriu que gatos são grandes predadores e podem comer até 2.000 espécies
Estudo descobriu que gatos são grandes predadores e podem comer até 2.000 espécies
Foto: Anciens Huang | Shutterstock / Portal EdiCase

Um estudo publicado na revista Nature Communications, realizado por pesquisadores dos EUA, França, Austrália e Nova Zelândia, revelou que os gatos domésticos de vida livre podem ser uma ameaça significativa para a biodiversidade em todo o mundo, consumindo mais de 2.000 espécies.

Os gatos são predadores naturais, mas quando vivem em ambientes urbanos ou rurais, eles têm acesso a uma grande variedade de presas, incluindo pássaros, répteis, mamíferos, insetos e anfíbios.

Na Austrália, por exemplo, estima-se que os gatos matem cerca de 323 milhões de animais todos os anos, segundo um levantamento do Conselho de Biodiversidade, do Conselho de Espécies Invasivas.

Isso representa uma ameaça significativa para a biodiversidade, já que muitas espécies de aves e mamíferos são essenciais para o funcionamento dos ecossistemas.

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Os felinos são particularmente perigosos para as espécies ameaçadas de extinção. Os pesquisadores encontraram gatos comendo muitos tipos de animais que estão em uma lista de espécies ameaçadas de extinção – descobriu-se que eles comiam tartarugas marinhas verdes, por exemplo.

Eles se alimentam de mais de 2.000 espécies de animais, sendo 981 espécies de aves, 463 répteis e 431 mamíferos. Eles também se alimentavam de 119 espécies de insetos e 57 anfíbios.

A equipe conclui que os esses felinos são predadores extremamente generalistas e que é necessário mais trabalho para proteger muitas das espécies que os gatos estão ameaçando.

Uma forma simples e eficaz de evitar isso, explicou um porta-voz da Sociedade Real para a Proteção das Aves (RSPB) ao jornal The Guardian, é "colocar sinos em coleiras de liberação rápida e manter os gatos dentro de casa durante a noite".

Fonte: Redação Byte
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