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Foguete sul-coreano faz lançamento inédito pela base de Alcântara; veja

Voo durou 4 minutos e 33 segundos e marcou o 500º lançamento da base

20 mar 2023 - 14h26
(atualizado em 22/3/2023 às 15h42)
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Veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil
Veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil
Foto: divulgação / FAB

Após muitos adiamentos em 2022, o lançamento suborbital do foguete coreano HANBIT-TLV ocorreu em território brasileiro, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, no último domingo (19), às 14h52 (horário de Brasília). A  janela de lançamento se estendia até terça-feira (21). 

As informações foram compartilhadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) e o evento foi transmitido no YouTube. A aeronave não tripulada foi lançada para experimento de novas tecnologias. 

Este foi o 500º lançamento do CLA. O veículo levou a bordo carga útil desenvolvida 100% no Brasil em um voo que durou 4 minutos e 33 segundos — foi a primeira vez que uma empresa privada realizou operação na base de Alcântara.

A carga útil do veículo era o Sistema de Navegação Inercial (Sisnav), um experimento tecnológico brasileiro para a navegação autônoma de foguetes. Ele deve permitir ao Brasil ganhar mais independência para desenvolver veículos em futuros lançamentos de satélites. 

Com o lançamento, a Força Aérea Brasileira pôde analisar o desempenho do Sisnav em ambiente de voo — os testes anteriores ocorreram apenas em solo.

O evento é parte da Operação Astrolábio, uma parceria da FAB por meio do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), e a empresa sul-coreana Innospace.

Foguete e carga

Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), o HANBIT-TLV é uma aeronave de testes com 8,4 toneladas e 16,3 metros de altura, que utiliza um sistema patenteado de alimentação por bomba elétrica. Também empresa tecnologia híbrida à base de oxigênio líquido e uma mistura de parafinas, considerada mais limpa que outras fontes de propulsão.

O resultado é uma composição química estável, fabricação mais rápida e de menor custo — de acordo com a AEB, isso faz com que os gases emitidos se dissipem mais rapidamente na atmosfera, algo que diminui os impactos ao ambiente e ao meio marítimo.

Fonte: Redação Byte
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