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Fósseis de animais extintos fornecem pistas sobre evolução dos humanos; entenda

Descobertas revelam informações importantes sobre ecossistemas que influenciaram a evolução humana na África

23 jul 2024 - 16h43
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Ilustração de búfalo africano na savana
Ilustração de búfalo africano na savana
Foto: GENUS: DSI-NRF Centre of Excellence in Paleosciences

Uma equipe internacional de pesquisadores desenterrou uma coleção de bovídeos fossilizados no sítio arqueológico de Kromdraai, na África do Sul, incluindo uma espécie desconhecida de búfalo de médio porte.

As descobertas, publicadas na revista científica Quaternary Science Reviews, revelam informações importantes sobre ecossistemas que influenciaram a evolução humana.

A família Bovidae, dos bovídeos, é formada por mamíferos ruminantes, como as ovelhas, as cabras e os bois; e selvagens como os antílopes e bisontes.

"Estudar animais modernos como os bovídeos é crucial para entender os ecossistemas antigos e sua relação com a evolução humana", disse o Raphael Hanon, autor principal do estudo e pesquisador da Universidade de Witwatersrand, em um comunicado à imprensa.

"Sua história evolutiva está interligada à nossa, pois eles têm sido uma parte fundamental da paisagem e das sociedades humanas desde o Mioceno (entre 23 milhões e cinco milhões de anos atrás)", continuou.

As descobertas indicam um ambiente dominado por pastagens expansivas durante a era Plio-Pleistoceno (cerca de 5,3 milhões de anos atrás), onde diferentes espécies de hominídeos estavam associadas a habitats variados.

O Australopithecus (gênero de hominídeos(, por exemplo, preferia florestas e ambientes fechados, enquanto as primeiras espécies de Homo se adaptavam a áreas abertas e secas.

A gama diversificada de bovídeos associados aos primatas Paranthropus (ênero extinto de hominídeo) sugere uma ampla adaptabilidade ambiental entre esses hominídeos.

"Os conjuntos de bovinos de Kromdraai, com sua mistura de táxons mais antigos do Plioceno e mais jovens do Pleistoceno, oferecem uma janela para as paisagens em mudança da África antiga", disse Hanon.

Segundo ele, essas mudanças refletem a natureza dinâmica dos ecossistemas do nosso planeta e a adaptabilidade da vida diante das mudanças de clima e habitat.

O estudo

O estudo também fornece um marcador cronológico para o local, indicando que a Unidade P de Kromdraai acumulou-se entre 2,9 e 1,8 milhões de anos atrás.

Esse intervalo, de acordo com a pesquisa, é determinante para entender a linha do tempo da evolução humana na região, abrinco caminho para pesquisas potenciais sobre o surgimento de Paranthropus robustus e outras espécies no sul da África.

"O sítio Kromdraai continua sendo um testemunho da riqueza do passado do nosso planeta, convidando cientistas e entusiastas a refletir sobre as intrincadas conexões entre a história da Terra e nossas origens", disse Hanon.

Fonte: Redação Byte
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