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Fóssil de aranha descoberto na Alemanha tem mais de 300 milhões de anos

Datada de 310 a 315 milhões de anos, a Arthrolycosa wolterbeeki não havia sido estudada anteriormente

1 ago 2023 - 16h51
(atualizado às 18h37)
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 Jason Dunlop descreveu o fóssil da aranha mais antiga da Alemanha até o momento
Jason Dunlop descreveu o fóssil da aranha mais antiga da Alemanha até o momento
Foto: Jason Dunlop

As aranhas estão entre os animais mais difundidos e diversos do planeta e suas origens ainda estão cheias em mistério. Agora, um cientista descreveu a aranha mais antiga já encontrada na Alemanha.

Trata-se de Arthrolycosa wolterbeeki, antigo aracnídeo que vagou pelo norte do país há mais de 300 milhões de anos, no que ficou conhecido como período Carbonífero.

  • O fóssil pertence a uma nova espécie de aranha, da ordem Araneae;
  • O animal é de espécie que ainda não havia sido estudada anteriormente;
  • Viveu na região há cerca de 315 milhões de anos;
  • Esta foi a primeira aranha da Era Paleozóica já encontrada na Alemanha e uma das poucas conhecidas no mundo.

As descobertas do estudo foram publicadas na revista científica Paläontologische Zeitschrift, em 16 de julho.

Fósseis de Arthrolycosa wolterbeeki (topo) e desenho interpretativo (abaixo).
Fósseis de Arthrolycosa wolterbeeki (topo) e desenho interpretativo (abaixo).
Foto: ason Dunlop, Museum für Naturkunde Berlin.

Fóssil antigo

Jason Dunlop, do Museu de História Natural de Berlim, descreveu esse antigo artrópode com 310 e 315 milhões de anos. Mas o nome é uma homenagem a seu descobridor, Tim Wolterbeek, que doou o fóssil ao museu.

O fóssil Arthrolycosa wolterbeeki está quase intacto: mantém o corpo, as pernas, as fiandeiras e até os cabelos.

A aranha tinha um comprimento de corpo de cerca de um centímetro e uma envergadura de perna de cerca de quatro centímetros. Tinha aproximadamente o mesmo tamanho de uma aranha-lobo comum (Lycosidae). 

“Este fóssil é um grande achado porque nos mostra como eram as primeiras aranhas e como elas se adaptaram ao longo do tempo. Tenho orgulho de ter colaborado com Wolterbeek, que demonstrou que a curiosidade científica não tem fronteiras disciplinares", disse Dunlop.

Fonte: Redação Byte
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