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Restos de tatu gigante revelam vestígios humanos na América do Sul há 21 mil anos

Achados na Argentina, fósseis pertencem a um gliptodonte, parente gigante dos tatus

18 jul 2024 - 14h54
(atualizado às 14h56)
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Renderização 3D do provável evento de açougue de acordo com uma reconstrução paleoartística
Renderização 3D do provável evento de açougue de acordo com uma reconstrução paleoartística
Foto: Divulgação

Um novo estudo, publicado na quarta-feira (17), na revista científica Plos One, descobriu que marcas de corte em fósseis podem ser evidências de humanos explorando grandes mamíferos na Argentina há mais de 20 mil anos. 

Segundo a análise, os fósseis são de um gliptodonte, um parente gigante dos tatus, chamado Neosclerocalyptus e a pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade Nacional de La Plata, Argentina. Se comprovada, a descoberta pode reacender o debate sobre a ocupação inicial da América do Sul. 

O assunto é tema de diversos debates, principalmente pelo papel potencial dos humanos na extinção de alguns mamíferos no final da Época Pleistocena, há 2,5 milhões a 11 mil anos.

Apesar de o debate ser amplo, a discussão não avança por uma escassez geral de evidências arqueológicas diretas da presença humana inicial e das interações na época.

No entanto, pesquisadores apresentaram evidências de abate em fósseis de mamíferos do Pleistoceno das margens do Rio Reconquista, a nordeste da região pampeana na Argentina. 

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O estudo

Para embasar as pesquisas, pesquisadores utilizaram análises estatísticas e descobriram que marcas de corte em partes da pélvis, cauda e armadura corporal dos fósseis são correspondentes aos traços feitos por ferramentas de pedra.

Além disso, a colocação dessas marcas é consistente com uma sequência de abate visando áreas de carne densa. A datação por radiocarbono indica que esses fósseis têm cerca de 21 mil anos, quase 6.000 anos mais velhos do que outras evidências arqueológicas conhecidas no sul da América do Sul.

Os achados também estão entre as evidências mais antigas de interação humana com mamíferos, pouco antes de a maioria ser extinta. 

Agora, outros cientistas avaliam que as descobertas podem ser reforçadas por escavações na região e análises mais profundas sobre os cortes.

Fonte: Redação Byte
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