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Fotos: Aurora boreal rosa surge no céu após rachadura no campo magnético da Terra

Fenômeno é considerado raro, já que a maioria das auroras é verde e azul

9 nov 2022 - 10h58
(atualizado às 11h30)
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As luzes foram vistas por um grupo de turistas liderado por Markus Varik, guia turístico da empresa de turismo Greenlander
As luzes foram vistas por um grupo de turistas liderado por Markus Varik, guia turístico da empresa de turismo Greenlander
Foto: Markus Varik/ Greenlander

Uma explosão de auroras cor-de-rosa, que são muito raras, iluminou o céu da Noruega durante a noite da última quinta-feira, 3, depois que uma tempestade solar causou uma rachadura temporária no campo magnético da Terra. 

A explicação para as auroras foi de que a brecha aberta permitiu às partículas solares altamente energéticas penetrarem mais fundo na atmosfera do que o normal, o que causou as luzes coloridas.

As luzes foram vistas por um grupo de turistas liderado por Markus Varik, guia turístico da empresa de turismo Greenlander, com sede perto de Tromsø, na Noruega. Elas surgiram por volta das 18h (horário local) e duraram por cerca de dois minutos, segundo o que Varik afirmou ao portal Live Science.

"Essas foram as auroras cor-de-rosa mais fortes que vi em mais de uma década de turnês", disse Varik. 

O campo magnético da Terra é invisível e é gerado pelo núcleo metálico fluido do planeta – é o que se chama de magnetosfera. A pequena tempestade solar da classe G-1 foi responsável por criar uma rachadura neste campo e consequentemente as luzes.

Formação das auroras

As auroras cor-de-rosa aconteceram nos céus da Noruega
As auroras cor-de-rosa aconteceram nos céus da Noruega
Foto: Markus Varik/Greenlander

As auroras são formadas quando fluxos de partículas altamente energéticas, conhecidas como vento solar, passam ao redor da magnetosfera. O campo magnético nos protege da radiação cósmica, mas o escudo é naturalmente mais fraco nos Polos Norte e Sul, o que permite que o vento solar deslize pela atmosfera — geralmente entre 100 e 300 quilômetros acima da superfície da Terra.

Quando essas partículas solares passam pela atmosfera, superaquecem os gases, que finalmente brilham no céu, segundo a Nasa. 

A cor mais comum em auroras é o verde, porque os átomos de oxigênio emitem essa tonalidade quando são animados. Porém, nessa última aurora, a rachadura permitiu que o vento solar penetrasse abaixo de 997.793 quilômetros, onde o nitrogênio é o gás mais abundante – por isso a cor rosa.

O buraco aberto na magnetosfera fechou depois de seis horas, e durante esse tempo, uma fita de luz azul também emergiu nos céus da Suécia, onde ficou parada durante 30 minutos. Especialistas não sabem dizer se esse foi um tipo de aurora nunca antes vista ou se a cor foi causada por um outro motivo.

Fonte: Redação Byte
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