Funcionária da SpaceX acusa supervisor direto de abuso sexual, diz processo
Segundo a colaboradora Michelle Dopak, a ação foi coordenada não só para permitir, mas também para dar cobertura à coerção sexual
Uma funcionária da SpaceX, empresa do bilionário Elon Musk, afirma que sofreu abuso sexual, desigualdade salarial, discriminação, assédio sexual e retaliação enquanto trabalhou por sete anos na sede da empresa em Hawthorne, na Califórnia (EUA).
Segundo a colaboradora Michelle Dopak, a ação foi coordenada não só para permitir, mas também para dar cobertura à coerção sexual por parte de um homem que ela diz ser o seu supervisor direto. A mulher afirma ainda que o presidente e o vice-presidente da SpaceX ignoraram seus apelos por uma ação.
Michelle Dopak segue trabalhado na SpaceX, onde afirma que os gerentes estão tentando fazê-la se demitir, forçando-a a trabalhar 12 horas por dia, seis dias por semana e violando suas necessidades de acomodação médica. As informações fazem parte de um processo publicado pelo portal The Verge.
Atualmente, a SpaceX é objeto de uma proposta de ação coletiva sobre suposta desigualdade salarial e de promoção contra mulheres e menores.
Em janeiro, a empresa foi processada pelo Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) por demitir funcionários logo após eles escreverem uma carta aberta que criticava o CEO Elon Musk.
Segundo reportagem do The Verge, a SpaceX processou o NLRB de volta, alegando que seu processo é inconstitucional.
Sete dos ex-funcionários apresentaram queixas de direitos civis contra a SpaceX em fevereiro, alegando discriminação e assédio sexual.