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Fundador do Tinder investe em anel para monitorar a saúde mental do usuário

O Happy Ring possui sensores que medem a atividade eletrodérmica da pele, monitoram o humor e os níveis de estresse

25 ago 2022 - 20h18
(atualizado às 22h45)
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A startup estadunidense Happy Health está desenvolvendo um anel que promete medir o estado mental do usuário. O Happy Ring (ou Anel Feliz, numa tradução livre) é uma ideia antiga do CEO da empresa e também cofundador do aplicativo de relacionamentos Tinder, Sean Rad.

Em vez de usar aquelas pedras coloridas de antigamente, que mudavam de cor dependendo do humor da pessoa que estava usando a peça, esse anel utiliza sensores biométricos e inteligência artificial (IA) para alertar os usuários sobre sua saúde mental.

"O Happy Ring tem um sensor de atividade eletrodérmica (EDA) que monitora a mudança dos níveis de estresse em tempo real. Essencialmente, o dispositivo funciona detectando quando o sistema nervoso simpático, que regula respostas de luta ou fuga, começa a aumentar", explica Rad.

Medindo o estado mental

Segundo especialistas, à medida que uma pessoa começa a ter pensamentos difíceis ou sentir emoções fortes, o cérebro responde de maneira diferente a esses estímulos. Os sensores EDA do anel conseguem medir as mudanças elétricas que ocorrem na pele, como pequenas quantidades de suor que se formam na palma da mão.

Foto: Reprodução/Happy Health / Canaltech

Esse sistema detecta o aumento de produção das glândulas sudoríparas, alimentado por um algoritmo treinado para identificar o estado emocional do usuário. O anel então faz um ajuste contínuo do modelo de IA de acordo com os dados biológicos de cada indivíduo.

"Se você está falando em público, está indo para o primeiro encontro, ou está sendo entrevistado para um emprego, suas mãos começam a suar um pouco. É justamente essa resposta emocional do suor que os sensores presentes no anel conseguem detectar e classificar", acrescenta o fundador da LVL Technologies, empresa parceira da Happy Health, Dustin Freckleton.

Depois do diagnóstico

Com os dados coletados pelo Happy Ring, um aplicativo personaliza os exercícios que o usuário deve fazer para ajudar a gerenciar os níveis de estresse, melhorar o humor e o bem-estar geral da pessoa. Essas atividades incluem trabalho respiratório, meditação e exercícios de relaxamento.

Os sensores do dispositivo também incluem quatro eletrodos de pele, quatro comprimentos de onda de luz, acelerômetros e dois indicadores de temperatura. Com uma bateria com autonomia de até três dias, o gadget ainda rastreia o sono e a atividade física diária do usuário.

O produto já está em pré-venda e a empresa não cobra nada pelo hardware. O modelo de negócios conta com planos mensais de assinatura a partir de US$ 20 (cerca de R$ 100 na cotação atual), que dão direito a análise de sono, monitoramento de estresse e frequência cardíaca.

"Nosso anel foi projetado seguindo padrões clínicos, mas ele não é um dispositivo médico. Ele é um gadget vestível de bem-estar, que dá ao usuário a oportunidade de mudar seu estado mental com base nas informações coletadas em tempo real", encerra Sean Rad.

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