Google anuncia novas regras para reduzir spam no Gmail
Para chegarem a usuários do Gmail, e-mails enviados em massa deverão vir de contas autenticadas e trazerem links fáceis para cancelamento de inscrição
O Google anunciou novas regras para o envio de e-mails em massa para usuários do Gmail. A partir de fevereiro do ano que vem, empresas e serviços que entrem em contato de forma massiva deverão aderir às melhores práticas de autenticação de contas, além de conterem links fáceis para cancelamento de inscrição, cujos pedidos devem ser processados em até dois dias.
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Combate ao spam
O objetivo, como as novas recomendações deixam claro, é evitar o spam. Trata-se também de uma continuação do combate aos e-mails indesejados que vem ganhando força nos últimos anos — isso inclui reforço na inteligência artificial e validação que deve se tornar obrigatória para que as mensagens cheguem aos usuários do Gmail.
Outras exigências também acompanham as novas normas, como links que permitam cancelar inscrições com apenas um clique. Ainda, o Google pede que os administradores tenham certeza de que as mensagens enviadas em massa são desejáveis e que os contatos concordaram com o recebimento.
99% do spam é bloqueado, mas Google quer mais
O Google aproveitou o anúncio das novas regras para comentar alguns números do combate ao spam na plataforma. De acordo com a empresa, todos os dias, 15 bilhões de e-mails indesejados são bloqueados pelos sistemas do Gmail, o que representa 99,9% das tentativas de phishing ou disseminação de malware.
Desde o ano passado, quando a verificação começou a ser recomendada, o índice de spam no Gmail caiu 75%. Ainda assim, a busca da empresa é por fechar o cerco ainda mais, principalmente em relação a novos métodos que vêm sendo usados por cibercriminosos para disseminar mensagens maliciosas.
Ainda que o pedido de mudança seja a todas as contas de envio em massa de e-mails, o principal foco das novas normas deve recair sobre os sistemas que mandam mais de cinco mil mensagens por dia ao Gmail. O Google aponta, por fim, que práticas semelhantes estão sendo aplicadas por parceiros da indústria, como o Yahoo, para que se tornem básicas em qualquer plataforma.
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