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Google Bard: veja como inteligência artificial usa nossos dados pessoais

Novo chatbot de inteligência artificial do Google foi lançado para concorrer com empresas como a OpenAI e a Microsoft

14 jul 2023 - 05h00
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Vai usar o Bard? Tome cuidado com termos de privacidade
Vai usar o Bard? Tome cuidado com termos de privacidade
Foto: Mojahid Mottakin/Unsplash

A política de privacidade do Bard, o chatbot de inteligência artificial do Google, lançado na quinta-feira (15) levanta preocupações sobre o tratamento e armazenamento de informações pessoais.

A gigante da tecnologia adverte que revisores humanos leem, anotam e processam as conversas, que podem ser armazenadas por até três anos nos servidores. O motivo? Elas, diz a empresa, são mantidas separadamente e não estão conectadas à sua conta do Google.

A própria empresa recomenda que seu público evite compartilhar de dados identificáveis durante as interações.

As informações sobre localização, endereço IP e endereços de casa e trabalho também são armazenadas com a atividade no Bard.

Outros pontos importantes da política de privacidade do serviço são:

Três dias após desligar: mesmo com a opção de armazenar a atividade no Bard desativada, as conversas são salvas na sua conta por até 72 horas.

Dados guardados após desativar atividade: ainda se você desativar o armazenamento da atividade no Bard, outras configurações, como atividade na web e de apps e histórico de localização podem continuar sendo guardados para usar outros serviços do Google.

Remoção de conteúdo: caso queira essa opção, você pode pedir ao Google, segundo o site, "de acordo com nossas políticas ou com as leis aplicáveis". Também é possível exportar suas informações.

Meses de dados salvos: por padrão, o Google armazena a atividade no Bard na sua conta do Google por até 18 meses. Mas isso pode ser alterado para no mínimo três meses, e mãximo de 36, na URL myactivity.google.com/product/bard.

Experimental: é como o Google ainda está chamando a tecnologia. Por isso ela pode, às vezes, "fornecer informações imprecisas ou inadequadas que não representam as opiniões da empresa".

Bard e usos nocivos

A coleta intensa de dados pessoais é confrontada com críticas à segurança do aplicativo. Um estudo realizado pela Check Point Software apontou que o programa tem menos proteções contra fins maliciosos na comparação com outras opções do mercado, tornando-a uma potencial ferramenta para criminosos. 

Testes feitos pela empresa de cibersegurança mostraram que o Bard ajudou a desenvolver vírus espiões, códigos maliciosos e e-mails fraudulentos.

Os termos de uso exigem que o usuário tenha mais de 18 anos para utilizar o bot, mas não há detalhes sobre como o Google realiza a verificação da idade dos usuários.

Bard no Brasil é nova fase da corrida das big techs

O lançamento do Bard  faz parte da iniciativa do Google em competir com empresas como a OpenAI e a Microsoft, que lançaram produtos semelhantes recentemente.

Embora a tecnologia por trás dos "superchatbots" já existisse há algum tempo, o lançamento da versão atual do ChatGPT, em novembro de 2022, popularizou seu uso e provocou uma verdadeira revolução no mercado.

A Microsoft incorporou em fevereiro de 2023 o GPT-4, uma geração acima do modelo de linguadem utilizado pelo ChatGPT, ao Bing, seu buscador oficial.

Além de utilizar tecnologia mais avançada que o modelo da OpenAI, o chat da Microsoft foi elogiado por estar conectado à internet, vinculado a fontes confiáveis e ser menos propenso às "alucinações de IA" frequentes no modelo na OpenAI.

A Meta, empresa controladora do Facebook e do Instagram, não ficou para trás na corrida pela IA generativa. Em abril, eles lançaram o Segment Anything Model, que consegue identificar textos específicos em fotos e vídeos.

Além disso, a Amazon anunciou sua incursão no campo, disponibilizando dois novos modelos de linguagem de IA em sua plataforma de nuvem, a Amazon Web Services (AWS). Em junho, a empresa anunciou que investirá US$ 100 milhões (R$ 479 milhões) em um centro de inovação de IA.

Fonte: Redação Byte
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