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Auroras polares poderão voltar com força no início de junho

Com base em estimativas dos movimentos do Sol, cientistas preveem que mancha solar nos bombardeará com partículas no início de junho, trazendo auroras polares

29 mai 2024 - 06h00
(atualizado às 20h51)
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Quer ver auroras boreais em junho? Pois você está com sorte, pois cientistas estimam que o início do mês coincidirá com movimentos solares que vão expor o planeta a partículas vindas do astro-rei. Essa é uma continuação dos eventos entre 10 e 12 de maio, quando a mais poderosa tempestade geomagnética em 20 anos atingiu o campo magnético da Terra.

Foto: Cari Letelier / Canaltech

Foram, na verdade, ao menos cinco tempestades solares simultâneas chegando até nosso canto do sistema solar, todas vindo da região da mancha solar ativa 3664, também conhecida como AR3664 ou AR13664. Ela é cerca de 15 vezes mais larga que a Terra, e jogou as partículas carregadas que, ao serem aceleradas pelas linhas magnéticas dos polos, geraram as auroras polares vistas recentemente.

Quando serão as auroras de junho?

Para melhorar a visibilidade das auroras de maio, elas chegaram pouco depois da lua nova, quando não havia luz do satélite natural, tornando até mesmo as mais fracas luzes bastante visíveis. Como o Sol roda sobre o próprio eixo a cada 27 dias, a mancha solar parou de encarar nosso planeta na semana seguinte, embora tenha continuado as explosões solares, emitindo a mais forte desde setembro de 2017, de escala X12.

A mancha AR3664 voltará, no entanto, a ficar em nossa direção novamente na lua nova de 6 de junho. Isso poderá produzir auroras boreais e austrais quando o Sol e a Terra estiverem alinhados, mas depende de emissões do astro.

Como a lua nova de junho chega exatamente 27 dias após 10 de maio, algumas noites antes ou depois de 6 de junho poderão ser as melhores para buscar por auroras nos céus das regiões mais extremas. O máximo solar continua em atividade, então, mesmo se as auroras não surgirem nesse período, há chances de que mais eventos do tipo surjam mais tarde no ano.

Fonte: Live Science

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