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Google é alvo de reguladores por "direito a esquecimento"

Empresa de internet se reúne com autoridades e outras empresas para discutir decisão da Suprema Corte da Europa

24 jul 2014 - 16h36
(atualizado às 17h25)
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O desempenho do Google sobre o pedido dos cidadãos europeus ao "direito de ser esquecido" ficará sob o fogo dos reguladores de privacidade do continente nesta quinta-feira, depois que a empresa de busca restringiu a remoção de links de internet apenas a sites europeus.

Autoridades europeias de proteção a dados estão se reunindo com representantes do Google, Microsoft, que opera a empresa de buscas Bing, e o Yahoo para discutir a implementação da decisão histórica da Suprema Corte da Europa defendendo o direito das pessoas de pedir que links desatualizados sejam removidos dos resultados de pesquisa na internet.

Autoridades de privacidade da União Europeia possuem várias preocupações sobre como a decisão, que opôs os defensores da privacidade contra os defensores da liberdade de expressão, está sendo implementada, principalmente pelo Google, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto.

Reguladores podem levar o Google ao tribunal se a empresa se recusar a atender suas demandas, como aconteceu na Espanha onde a determinação sobre o "direito de ser esquecido" se originou.

Sob fiscalização especial, é decisão do Google de apenas remover os resultados de seus motores de busca europeus, como o google.co.uk, ou seja, qualquer pessoa pode facilmente acessar as informações ocultas ao mudar para o google.com, amplamente utilizado.

"O Google afirmou que a decisão se restringe a versões localizadas do Google ", disse Ashley Hurst, sócio do escritório de advocacia Olswang. "Não parece haver nenhuma base para o que afirmam."

O Google se recusou a comentar antes da reunião de quinta-feira.

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