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Google e Meta mudam cenário da concorrência com novos processadores de IA

Nova geração de processadores da Alphabet e Meta marca um avanço na tecnologia de IA, com promessa de melhora significativa para usuários

12 abr 2024 - 15h14
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Resumo
As duas big techs anunciaram a nova geração de processadores de inteligência artificial, que terá uso exclusivo para as companhias para concorrer com outras grandes empresas, como a Intel e a Nvidia.
Créditos: Freepik/jcomp
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Duas big techs anunciaram recentemente uma nova geração de processadores de inteligência artificial, que terá uso exclusivo para as companhias. A Alphabet, controladora do Google, e a Meta, dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, agora têm a opção de concorrer com outras grandes empresas, como a Intel e a Nvidia, que desenvolvem esses tipos de chips.

Para a Meta, no caso, o objetivo já era realizar a implementação de uma versão atualizada para do processador de data center, uma vez que a empresa precisa de mais capacidade de computação na hora de fazer os produtos de inteligência artificial funcionarem. 

Batizada de MTIA, o novo chip vai atingir um desempenho três vezes maior em comparação ao anterior, de acordo com a agência Reuters.

O Google também já nomeou seu novo equipamento: Axion. O sistema promete aprimorar aplicativos, bancos de dados, caches de memória, processamento de mídia e treinamento de IA, conforme reportagem do Business Insider.

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Com as novas gerações de processadores, ambas as companhias entram em um novo mundo de concorrência, que além da Intel e Nvidia, também inclui a Amazon Web Services e a Microsoft Azure, pois eles também possuem seus próprios chips.

Detalhes sobre o MTIA

Quem vai produzir o novo chip da Meta é a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company), que está se esforçando para criar um processador de silício personalizado para a Meta, que também quer explorar diferentes possibilidades de outros sistemas de hardware.

Além da fabricação de chips e hardware, a Meta também tem direcionado investimentos para o tirar do papel um software para otimizar o desempenho de sua infraestrutura, buscando por alternativas mais eficientes.

Em geral, essas mudanças feitas pela Meta colaboram para reduzir gastos gerais de energia e diminuir consideravelmente a dependência da empresa nos chips de IA da Nvidia. 

A empresa relatou ter vários programas em andamento "destinados a expandir o escopo do MTIA", incluindo o suporte a cargas de trabalho ainda mais complexas.

A TSMC afirmou que o semicondutor que está em produção será capaz de fornecer "recomendações de alta qualidade aos usuários".

Sobre o Google Axion

O novo processador do Google está em produção com a britânica Arm. Parte da sua utilização também vai para data centers, com total capacidade de atender uma grande gama de demandas, desde anúncios no YouTube até análise de big data, segundo o que foi noticiado pelo jornal The Washington Post.

A companhia que controla o Google afirmou que o novo chip IA estará disponível para os clientes do Google Cloud ainda esse ano, e que oferece um desempenho e eficiência energética que são líderes do setor. 

"Os clientes poderão usar o Axion em muitos serviços do Google Cloud, incluindo Google Compute Engine, Google Kubernetes Engine, Dataproc, Dataflow, Cloud Batch e muito mais", disse a empresa.

Apesar de representar uma das poucas alternativas viáveis para bater de frente com os processadores da Nvidia, os desenvolvedores só poderão adquiri-los por meio da plataforma de nuvem do Google, não sendo possível comprá-los diretamente.

A empresa afirmou que o desempenho do Axion supera os chips x86 e os chips Arm de uso geral na nuvem.

Fonte: Redação Byte
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