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Google e Universal planejam licenciar vozes de cantores para canções com IA

À medida em que deepfake avança na música, gravadoras tentam fechar acordo para licenciar vozes dos artistas

10 ago 2023 - 18h37
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Deepfake tem tomado conta do cenário musical
Deepfake tem tomado conta do cenário musical
Foto: Tecnologia foto criado por DCStudio - br.freepik.com / Flipar

O cenário musical está passando por uma profunda transformação à medida que a inteligência artificial (IA) e a tecnologia de geração de áudio avançam. Para se ter uma ideia, essa semana o Google e a Universal Music começaram a discutir licenças para vozes de artistas usadas em músicas geradas pela IA.

As duas empresas planejam desenvolver uma plataforma em que as pessoas teriam que pagar os direitos autorais para criar faixas exclusivas com a voz de seus artistas favoritos.

A indústria da música já vem tentando monetizar esse tipo de prática e o objetivo das duas empresas é estabelecer uma parceria com esse mercado.

A ideia de canções do futuro sendo geradas por IA com elementos de deepfake levanta diversas possibilidades e desafios para a indústria musical e para os ouvintes.

Por exemplo, mesmo que a cantora Rihanna nunca tenha feito um cover de "Cuff It", da Beyoncé, a inteligência artificial foi capaz de reproduzir um som harmônico e muito próximo do que poderia ser real.

No começo do ano, uma música viralizou ao usar inteligência artificial para simular as vozes do cantor Drake e do The Weeknd e chegou a parar em apps de streaming. A canção, intitulada “Heart On My Sleeve” foi retirada posteriormente da Apple Music, Spotify, Deezer e Tidal.

O problema é que usar deepfake para imitar a voz de cantores famosos levanta preocupações éticas e legais. Essas criações digitais envolvem questões de autenticidade, direitos autorais e manipulação.

Alguns artistas também não têm gostado da ideia. Drake respondeu que uma música gerada por IA com sua voz foi a 'gota d'água'. 

Já a cantora canadense Grimes disse aos criadores que eles podem usar sua voz em canções geradas por IA por uma justa divisão de 50% dos royalties.

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Lados positivos e negativos

Por um lado, a geração de músicas por IA com elementos de deepfake pode permitir a revitalização de artistas do passado, possibilitando que suas vozes e estilos sejam trazidos de volta à vida de maneiras inovadoras.

Isso ocorreu com um áudio que viralizou no TikTok com Freddie Mercury cantando a música "My Heart Will Go On", da canadense Celine Dion e outro que John Lennon cantava "Do I Wanna Know", da banda Arctic Monkeys.

Também poderia abrir portas para novas colaborações entre artistas reais e suas contrapartes virtuais, expandindo os limites da criatividade musical.

Por outro lado, essa abordagem pode diminuir a autenticidade e a conexão emocional que os ouvintes têm com os artistas e suas criações. A canção muitas vezes é valorizada por sua capacidade de transmitir sentimentos e experiências humanas genuínas.

A aposta das empresas é grande e até a Warner Music estaria conversando com o Google sobre um possível produto nesse sentido.

Fonte: Redação Byte
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