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Google estuda usar informação de localização de usuários para desacelerar coronavírus

19 mar 2020 - 16h48
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O Google está explorando formas de usar informação de localização dos usuários para retardar o avanço do coronavírus, por exemplo, por meio da determinação da efetividade do distanciamento social.

Figuras humanas em frente ao logotipo do Google. 8/4/2019. REUTERS/Dado Ruvic
Figuras humanas em frente ao logotipo do Google. 8/4/2019. REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

O senador dos Estados Unidos Ed Markey, que defende há tempos o direito das pessoas à privacidade, pediu cautela nos esforços do governo de se aliar a grandes companhias de tecnologia para acompanhar o ritmo do coronavírus.

Em carta para Michael Kratsios, o secretário de Tecnologia da Casa Branca, Markey citou reportagem do Washington Post que afirma que o governo Trump teve discussões com Amazon.com, Apple, Facebook, Google, IBM e outras companhias de tecnologia para discutir a possibilidade de usar dados de localização dos smartphones como ferramenta de pesquisa sobre a disseminação da epidemia nos EUA.

"Precisamos de garantias de que a coleta e processamento destes tipos de informação, mesmo que de forma anônima, não representem riscos à segurança e privacidade dos indivíduos", disse Markey.

O Facebook afirmou que não há acordo para compartilhar dados de localização de usuários com o governo norte-americano.

A Apple comentou que não monitora a localização dos usuários. A empresa citou que particiou de reuniões da força-tarefa sobre coronavírus na Casa Branca, mas que é focada em telemedicina e ensino a distância.

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