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Google pagou US$ 26,3 bi para ser buscador padrão de navegadores

Quantia bilionária foi paga a diferentes marcas; porém, a maior parte dela, US$ 18 bilhões, foi destinada à Apple

30 out 2023 - 12h00
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Imagem de Google pagou R$ 131 bilhões para ser buscador padrão
Imagem de Google pagou R$ 131 bilhões para ser buscador padrão
Foto: Getty Images/Reprodução / Tecmundo

O Google pagou US$ 26,3 bilhões (aproximadamente R$ 131 bilhões) em 2021 para ser o mecanismo de busca padrão no Safari, Firefox e em outros navegadores. 

A soma de todos os acordos de distribuição de busca do Google foi divulgada durante o interrogatório do Departamento de Justiça do chefe de busca do Google, Prabhakar Raghavan. O valor foi tornado público após um debate na última semana entre a empresa e o juiz Amit Mehta sobre se o número deveria ser redigido.

Amit Mehta começou a pressionar por mais abertura no julgamento em geral, e esta foi uma das novas informações mais significativas a ser partilhada abertamente.

A quantia bilionária foi paga a diferentes marcas. Porém, a maior parte dela, US$ 18 bilhões (R$ 90 bilhões), foi destinada à Apple, segundo o jornal The New York Times, para que o buscador mais popular do mundo apareça como padrão no Safari, navegador oficial de iPhones, iPads e Macs.

Além disso, o Google paga à Mozilla pela colocação padrão no Firefox; paga à Samsung para inserir o buscador em seus dispositivos; e ainda tem acordos com outros fabricantes de dispositivos, operadoras sem fio e outras plataformas para serem o principal buscador. 

Até agora, esses números eram mantidos em segredo, deixando concorrentes e analistas especulando sobre exatamente quanto vale para o Google ser a escolha padrão quase universal. 

O valor pago pelo Google à Apple para o uso do buscador nos dispositivos da rival sempre foi motivo de muitas especulações, já que as empresas não costumam divulgar informações sobre o acordo comercial. Rumores antigos sugeriam que a quantia variava entre US$ 10 bilhões e US$ 20 bilhões.

Complicação no tribunal

As altas quantias gastas pela gigante das buscas em seus acordos de distribuição podem complicar a situação da companhia no tribunal. Para o Departamento de Justiça dos EUA, a quantia revelada agora demonstra que a empresa não mede esforços para acabar com a competitividade, violando as leis antimonopólio do país.

Por sua vez, a big tech justifica o investimento como necessário para se manter em alta enquanto plataformas como ChatGPT e TikTok fazem cada vez mais sucesso, principalmente entre os jovens. Para o chefe de busca do Google, Prabhakar Raghavan, a companhia deve fazer de tudo para permanecer relevante.

Embora o valor destinado pela marca aos acordos com concorrentes possa parecer alta, representa apenas 16% da receita obtida com o buscador e 29% do seu lucro. O julgamento do caso está em andamento e terá mais depoimentos nas próximas semanas.

Fonte: Redação Byte
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