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Google usa celulares antigos para monitorar desmatamento na Amazônia

26 mar 2018 - 07h05
(atualizado às 15h52)
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A plataforma de código aberto de aprendizado de máquina da Google, a TensorFlow, foi um dos elementos indispensáveis para auxiliar a comunidade indígena Tembé e a ONG Rainforest Connection a protegerem a Amazônia.

Em uma união de forças entre o Chefe Naldo Tembé e Topher White, CEO da Rainforest Connection, teve início, em 2014, um projeto para descobrir novas técnicas de utilizar recursos tecnológicos para reduzir o desmatamento ilegal que ocorre na Floresta Amazônica há mais de 80 anos.

TensorFlow - floresta amazônica
TensorFlow - floresta amazônica
Foto: Canaltech

A iniciativa resultou na elaboração de um sistema de vigilância que consiste, basicamente, na plataforma de aprendizado de máquina da API da TensorFlow, que, por sua vez, é responsável por captar e monitorar ondas sonoras registradas por celulares reutilizados, energizados por painéis solares posicionados estrategicamente no topo de árvores.

A ideia é que o equipamento faça o registro dos sons da floresta para identificar os barulhos característicos emitidos por motoserras e caminhões madeireiros, enviando, em seguida, alertas para as autoridades apropriadas.

A Rainforest Connection também vem desenvolvendo um outro programa, chamado "Guardiões do Planeta", que visa educar e conscientizar as crianças da comunidade Tembé a partir de orientações de estudantes de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática de Los Angeles em chamadas via Google Hangouts. Com isso, a ONG espera que os moradores locais desenvolvam seus próprios dispositivos "guardiões" para protegerem a Amazônia.

Mais detalhes sobre esses programas podem ser conferidos no blog do Google.

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